Técnico do Palmeiras promete poucas mudanças na escalação para semifinal

  • Por Estadão Conteúdo
  • 21/04/2017 17h10

Eduardo Baptista deve manter a mesma escalação da partida do último sábado

Divulgação / Cesar Greco / Ag Palmeiras Eduardo Baptista deve manter a mesma escalação da partida do último sábado

O técnico do Palmeiras, Eduardo Baptista, não quis confirmar nesta sexta-feira qual escalação vai mandar a campo para o jogo deste sábado, no Allianz Parque, contra a Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista. O treinador pretende confirmar a formação apenas antes do jogo, mas adiantou que não quer promover muitas mudanças, apesar de no último domingo ter perdido por 3 a 0 para o adversário.

A desvantagem obriga o Palmeiras a devolver o placar no tempo normal para ao menos ter o direito de decidir a vaga nos pênaltis. “Se fizermos muitas mudanças, mostra que não sabe o que está fazendo. Então a gente pode fazer pequenas mudanças a nível de estratégia, mas não grandes só por causa do jogo contra a Ponte Preta. Se fosse mexer por causa só da derrota, mudaria o time inteiro, o treinador e até a comissão”, explicou.

Baptista disse que o elenco está muito mais preparado para o segundo jogo da semifinal pois teve a semana inteira para treinar, dois dias de folga e está descansado, ao contrário das condições exibidas no último domingo, em Campinas. O treinador afirmou que a postura da equipe foi passiva principalmente porque dias antes havia se desgastado muito para bater o Peñarol, pela Copa Libertadores.

“Os próprios jogadores sentiram, falaram e se cobraram sobre essa passividade. Eles sentiram que as coisas não aconteceram, mas que é possível reverter. Só esse reconhecimento foi um bom começo”, afirmou. O time fez nesta semana três treinos, todos fechados e sem informações sobre o possível time titular.

O treinador preferiu citar jogos do time neste ano para motivar o elenco sobre a chance de virada. Na opinião de Baptista, as boas atuações contra o São Paulo e a vitória com gol no fim sobre o Peñarol servem como exemplos. “Não sei fazer os atletas chorarem, não sei fazer preleção emocional. Eu sou da parte técnica. Mostramos como entramos em outras partidas porque é prático e fica claro o que a gente já sabe fazer”, explicou.

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