Tenistas brasileiros apostam no fator casa para avançarem nas Olimpíadas
Jogar com a torcida parece ser a palavra de ordem do tênis brasileiro. Os adversários não são desconhecidos e as partidas entre todos em torneios do circuito internacional são frequentes. Para o brasileiro Thomaz Belucci, a receita é jogar com as arquibancadas.
“É importante jogar com a torcida, cativá-la, fazê-la sentir que é importante para mim dentro de quadra. É isso que vou tentar fazer desde o primeiro ponto”, disse Belucci, que enfrentará o alemão Dustin Brown.
“É sempre uma vantagem estar em casa. Vou fazer o possível para jogar com a torcida o tempo inteiro. Para um estrangeiro no Brasil é sempre mais difícil. A torcida sul-americana joga mais junto o tempo inteiro e isso os incomoda”, afirmou Belucci na tarde desta quarta-feira, durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro.
Belucci e Brown se enfrentaram semanas atrás no ATP de Gstaad, na Suíça. Na ocasião, derrota para o brasileiro após dois match points. “Estive muito perto da vitória contra o Dustin É um cara imprevisível, que deixa jogar pouco. Sei que ele não vai me deixar confortável. Acho que tenho de jogar sólido, confiante e cometer menos erros possíveis”.
Já Rogério da Silva enfrenta o italiano Thomas Fabbiano. “Acho que será um jogo bom tanto para mim quanto para o Fabbiano. Está sendo muito bom estar aqui e passar para uma segunda fase da Olimpíada seria maravilhoso”, disse o tenista brasileiro.
Duplas
Nas duplas, os brasileiros Bruno Soares e Marcelo Melo enfrentam os irmãos Sanchai e Sonchat Ratiwatana, da Tailândia. Já Belucci e André Sá jogam contra os também irmãos Jamie e Andy Murray, da Grã-Bretanha.
Soares é parceiro de Jamie em torneios da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) e já disse que vai fazer o possível para ajudar André, dando dicas sobre seu parceiro britânico. “Já passei o dossiê completo para o André (sobre o Jamie). Aqui é Brasil até o fim”, concluiu Bruno Soares.
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