Tentando evitar extradição de Marin, defesa mira prisão domiciliar, diz jornal
Com a perspectiva de ser extraditado para os Estados Unidos, José Maria Marin já está contando com seus advogados para tentar evitar a manobra, pedida na última quarta-feira (1) pela Justiça dos Estados Unidos. De acordo com a Folha de São Paulo, os advogados do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estão trabalhando de suas formas distintas: tentando formalizar a apelação e tentando acordo para Marin poder pagar multa e poder cumprir prisão domiciliar, seja em Nova York ou no Brasil.
Segundo a publicação, a estratégia dos advogados de Marin na Suíça é utilizar três pontos para tentar evitar a extradição do dirigente. O primeiro deles é que o crime de conspiração, no que se baseia a Justiça Americana para fazer as acusações, não está previsto na legislação do Brasil e, no código penal da Suíça, está presente apenas parcialmente. O segundo é a fragilidade das provas, na visão da defesa de Marin, já que não há provas concretas que o ex-mandatário da CBF cometeu os crimes. A defesa de José Maria Marin também cita a idade do cliente, que tem 83 anos, como um empecilho para que ele fique preso nos Estados Unidos.
Mesmo que a Justiça decida extraditar Marin, a defesa do dirigente acusado de estar envolvido em um esquema de corrupção dentro da Fifa ainda pode apelar na Corte Federal Criminal e também na Suprema Corte.
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