Tévez recorda sua prisão na Inglaterra e “trabalho” como lixeiro
O atacante Tévez desabafou em um programa de TV da Argentina sobre o período no qual esteve na prisão. Em entrevista ao programa “Animales Sueltos”, o argentino, que à época defendia o Manchester United, contou que demorou a perceber as consequências de ter dirigido sem habilitação em território britânico.
“Eu estava sem carteira na Inglaterra, me pararam uma vez e levaram o carro. Na segunda vez, me pararam e fizeram o mesmo. Me avisaram que se me pegassem novamente, eu iria preso. E assim veio a terceira. Vane, minha mulher, me levava aos treinos e ia me buscar. Em um momento, eu estava cansado disso e queria dirigir”, afirmou.
Tévez detalhou que a prisão ocorreu ao dirigir após uma briga com sua mulher, e indicou que uma pessoa que sabia que ele estava sem carteira na Inglaterra ocorreu devido à denúncia de alguém que sabia de seu problema.
“Quando cheguei na aula de golfe, um homem que sabia que não podia de dirigir, chamou a polícia. Ao chegar na rua, ouvi a sirene em um carro particular. Eu estava falando no telefone com minha mulher. Desliguei o telefone, encostei e parei. Abaixei a janela e, antes de falar algo, o policial me empurrou, tirou a chave e me forçou contra o volante. Me deu uma cotovelada no peito, eu caí para trás, ele tirou a chaves e me tirou do carro”, disse.
Tévez confessou que demorou a perceber que protagonizava um escândalo mundial. E detalhou os serviços comunitários que fez.
“Esperei em uma cela, sozinho na cela. Chegou o advogado e disse que não declarasse nada. Fui para a casa depois de duas horas, e virou um escândalo mundial. Entendi que não podia dirigir. Me falavam que eu ia preso, e eu não acreditava. Depois que fui julgado, tive de fazer trabalhos comunitários. A primeira atividade que tive que limpar lixeiras e voltar a máquina para o lugar, com uniforme. Depois, tive um trabalho fixo. Me colocaram para cuidar das plantas”, concluiu.
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