Thiago Silva afirma que título da Copa América não apagará vexame de 2014

  • Por Agência EFE
  • 05/06/2015 15h43

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O zagueiro Thiago Silva, capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014, afirmou nesta sexta-feira que um eventual triunfo na Copa América não apagará a goleada por 7 a 1 sofrida contra a Alemanha.

“Ganhar a Copa América não apaga o Mundial que fizemos”, disse o jogador do Paris Saint-Germain em entrevista coletiva na Granja Comary, em Teresópolis, cidade onde a seleção se prepara para o torneio continental.

O defensor afirmou que a goleada marcou a seleção, apesar de ressaltar que não se arrepende de nada que ocorreu na Copa do Mundo de 2014, sente orgulho de seu trabalho e de seus companheiros no torneio.

Apesar da afirmação sobre a derrota, o zagueiro não atuou na goleada por ter sido suspenso na vitória sobre a Colômbia nas quartas de final.

“Nossa mentalidade era vencer o Mundial, mas fomos eliminados daquele jeito. Ficamos marcados negativamente, de uma forma que eu não desejaria para ninguém. Mas o que ocorreu na Copa nos dá mais força”, afirmou.

Thiago Silva avaliou que o Chile é o favorito para vencer a Copa América por jogar em casa e ser uma equipe muito bem treinada pelo argentino Jorge Sampaoli. Além disso, afirmou que os chilenos criaram grandes dificuldades ao Brasil nos últimos anos.

“Mais do que nunca dentro de casa, os jogadores (chilenos) farão de tudo para conseguir esse título. É equipe muito bem montada, com jogadores de muita qualidade. São baixinhos, mas correm o tempo todo”, afirmou o zagueiro.

Sobre as chances da seleção, Thiago Silva afirmou o time “vai demorar um pouco para engrenar”, mas acabará dando grandes alegrias à torcida. Além disso, destacou que o Brasil está fazendo um bom trabalho e dará o melhor para conquistar mais uma Copa América.

Quanto aos escândalos de corrupção recentes no futebol, Thiago Silva disse que os jogadores da seleção não podem criticar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Alienados não somos. De forma alguma. Nenhum jogador é tolo para não entender o que está ocorrendo no país, mas acho que vestindo essa camisa representamos a CBF. De nenhuma forma podemos ir contra à CBF”, disse o jogador, evitando o assunto na sequência.

Para o zagueiro, a fórmula é simples: cabe aos jogadores “entrarem em campo” e aos dirigentes “tomarem as decisões”.

O ex-presidente da CBF José Maria Marin, que atualmente ocupava a vice-presidência da Fifa, foi um dos dirigentes presos por seu envolvimento no caso de corrupção investigado na entidade máxima do futebol.

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