Thiago Silva diz que prefere enfrentar equipe que joga “de igual para igual”

  • Por Agencia EFE
  • 03/07/2014 20h15
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Fortaleza, 3 jul (EFE).- O zagueiro Thiago Silva afirmou nesta quinta-feira que prefere enfrentar um adversário que jogue “de igual para igual” como a Colômbia, adversária da seleção brasileira amanhã no Castelão, em Fortaleza, em duelo pelas quartas de final da Copa do Mundo.

“Para mim, é melhor (enfrentar) a equipe que nos ataca, que joga bem, e no caso da Colômbia, melhor, que é diferenciada. Isso ajuda porque será uma partida muito aberta. Teoricamente, é melhor jogar contra uma equipe que joga de igual para igual que contra uma que fica atrás”, declarou o capitão da seleção em entrevista coletiva.

Thiago Silva explicou que, quando um rival se fecha, “é difícil jogar em 50 metros, mas com 70 ou 80 metros é melhor”, e lembrou a “escola” do futebol colombiano e jogadores desse país que já foram seus companheiros e aos quais enfrentará amanhã.

“Temos uma escola parecida, eles têm jogadores muito bons, como (Mario Alberto) Yepes e (Cristian) Zapata que jogam em minha posição e que tive como companheiros no Milan. Têm um cabeça de área do Toulouse muito bom (Abel Aguilar)”, observou.

O zagueiro espera que o Brasil possa se reencontrar com a torcida de Fortaleza, à qual decepcionou na fase de grupos, quando empatou com o México (0 a 0).

“Como não pudemos fazer gols aqui no último jogo, vamos querer lhes dar gols de presente”, afirmou.

Sobre as críticas à sua liderança, depois que foi visto bastante emocionado na disputa por pênaltis com o Chile, o capitão se defendeu.

“Não tenho nada engasgado, muito pelo contrário. Não escutei muitas coisas. É uma coisa natural esse tipo de pressão e comentário. Não vai me ajudar em nada. Em termos psicológicos acho que a gente está bem. Quando a gente se entrega aquilo que ama fazer é assim. A minha descarga foi pela situação, se perde ali volta para casa. Eu me entrego de corpo e alma naquilo que faço”.

Thiago também lembrou um dos momentos mais difíceis de sua vida.

“Superei a tuberculose, corri risco de morrer, e hoje sou um campeão. A imprensa está dividida nesse aspecto. Precisamos do apoio”, declarou.

Para complementar Thiago Silva, o técnico Luiz Felipe Scolari, que participou da entrevista coletiva a seu lado, lembrou uma situação semelhante com a ocorrida com o zagueiro contra o Chile quando dirigia a seleção de Portugal na Eurocopa de 2004.

“Nas cobranças, o Figo não ficou com a gente. Foi para o vestiário e ficou em frente a uma imagem de Nossa Senhora de Fátima rezando para ela, e nós passamos. Cada um tem seu jeito de lidar”, afirmou. EFE

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