Tite defende presidente em “caso Guerrero” e diz que time muda com Romero

  • Por Jovem Pan
  • 29/05/2015 19h50
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SÃO PAULO, SP, 29.05.2015 - FUTEBOL-CORINTHIANS - Tite treinador do Corinthians durante coletiva de imprensa no Centro de Treinamento Joaquim Grava na região leste de São Paulo nesta sexta-feira, 29. (Foto: Marcos Moraes/Brazil Photo Press/Folhapress) Folhapress Para Tite

A dois dias do clássico com o Palmeiras, na Arena de Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro, o técnico Tite tenta montar o Corinthians para jogar pela primeira vez após a saída de Paolo Guerrero. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29), o comandante alvinegro não conseguiu fugir das perguntas sobre o peruano e falou da expectativa em relação a Romero, seu substituto.

“Acredito que o Guerrero gostaria de ter ficado. Agora, tenho respeito e um apreço enorme pelo presidente Roberto (de Andrade). Conheço a conduta dele, o caráter, aspecto moral, eu sei o quanto o Roberto trabalhou para segurar o Guerrero”, disse Tite sobre a renovação que não deu certo com o atacante, novo reforço do Flamengo. “Nós imaginávamos ele para o jogo. Tanto que não me despedi do jogador que foi contratado na minha gestão”.

Com Vagner Love fazendo trabalho para melhorar a forma física, quem ficou com a vaga do peruano no time foi o paraguaio Ángel Romero, que até poucas semanas não era nem relacionado para as partidas. “Não quero que Romero seja Guerrero, não quero pivô, quero facão. Nós vamos nos adaptar à característica dele. A oportunidade foi ele que criou, o gol (contra o Cruzeiro, na primeira rodada do Brasileiro), o que ele fez gerou essa oportunidade”.

Em relação aos problemas extracampo, Tite negou que o clube esteja em crise. “Pô, eu quero estar num crise dessas, liderando o campeonato”, disse, e depois comentou sobre as mudanças em relação ao começo do ano. “A cada seis meses você tem modificações, é a realidade do futebol brasileiro. É inevitável”. O comandante só se mostrou incomodado ao ser perguntado sobre a influência dos atrasos no pagamento de salários dos jogadores e as apresentações ruins da equipe.

“Eu não aceito que a equipe seja chamada de vagabunda ou mercenária. Quer questionar? Faça de outra forma. É preciso ter respeito. Estou aqui e estou vendo o dia a dia. As pessoas precisam de elementos para fazer avaliações”. Apesar dos problemas, o Corinthians tem sete pontos conquistados em três rodadas e está empatado com Sport e Goiás na liderança do Campeonato Brasileiro.

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