Torcedores do Millonarios se despediram de Di Stéfano no Santiago Bernabéu

  • Por Agencia EFE
  • 08/07/2014 15h14

Madri, 8 jul (EFE).- Vários torcedores do Millonarios marcaram presença no estádio Santiago Bernabéu nesta terça-feira para se despedir do ex-jogador Alfredo di Stéfano, morto aos 88 anos nesta segunda e que vestiu a camisa da equipe colombiana durante a década de 1950, na chamada “época de ouro” do time.

Com uniformes e diversos adereços em alusão ao clube onde o argentino despontou para o futebol, os colombianos quiseram prestar uma homenagem ao ídolo no camarote de honra do estádio como forma de agradecimento.

Os mais jovens, que não viram Di Stéfano jogar, no entanto, afirmaram à Agência Efe que o sentimento de respeito e admiração por “Don Alfredo” foi aprendido desde pequenos, quando seus avôs narravam alguns lances.

“Dizem que jamais viram nada assim, que nem sequer se comparava a Maradona ou Pelé. Que era magnífica a forma como Di Stéfano se movimentava pelo campo e jogava futebol”, contou um dos torcedores.

Integrantes de um grupo de torcedores do Milionarios residente em Madri, conhecido como “Europa Albiazul”, foram aos arredores do estádio para ver de perto o caixão e admirar de perto as cinco taças da Liga dos Campeões e os demais troféus conquistados pelo ex-jogador.

Como gesto de despedida, a agremiação enviou uma coroa de flores com a descrição “Millonarios Futebol Clube Colômbia”. Pessoas de países como Venezuela, México e Porto Rico também foram ao Bernabéu dar um último adeus ao ídolo, que defendeu as camisas de River Plate, Huracán, Millonarios, Real Madrid e Espanyol.

“É uma honra se despedir de uma pessoa tão importante. Embora não o tenha visto jogar, conheço a história de Di Stéfano e do Real Madrid. Vivendo na capital da Espanha, senti a necessidade de me despedir,” disse Claudio Giovannucci, natural de Caracas.

Durante sua estadia na Colômbia, onde chegou após uma greve de jogadores na argentina, o ex-atacante fez história junto a outros compatriotas como Néstor Rossi e Adolfo Pedernera, dominando o futebol do país vizinho.

Nos quatro anos em que jogou no time de Bogotá, Di Stéfano conquistou três taças do Campeonato Colombiano, uma Copa da Colômbia, e faturou a chuteira de ouro como artilheiro duas vezes, em 1951 e 1952. EFE

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