Trapalhadas, lesões, goleadas e jogadores que são mais azarados que sexta-feira 13
A superstição popular diz que sextas-feiras como esta de novembro de 2015, que caem no 13º dia do mês, são dias de azar. Enquanto o número 12 é considerado completo (são 12 meses no ano, 12 apóstolos de Jesus, 12 constelações do Zodíaco), o 13 é “irregular” e sinônimo de azar. Já a sexta-feira é o dia em que Jesus teria sido crucificado. Esses fatos deram à sexta-feira 13 sua fama. Aliás, acredite se quiser, existe até uma fobia desse dia, chamada parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia.
Tão complicadas como esses nomes são (ou foram) a carreira de alguns jogadores de futebol. Muitos deles, apesar de terem conquistado títulos importantes e até se consagrado, foram marcados pelo azar – seja em contusões, lances bizarros ou grandes vexames. O Jovem Pan Online, neste dia de infortúnio, alguns atletas esquecidos pela sorte.
Dante e a maldição das goleadas
Quando Thiago Silva recebeu cartão amarelo na partida contra a Colômbia, na Copa do Mundo de 2014, Dante deve ter acreditado estar com sorte. Afinal, o cartão rendeu uma suspensão ao então capitão do Brasil e abriu caminho para o próprio Dante enfrentar a Alemanha na semifinal. Mal sabia ele (e o mundo inteiro) que aquele jogo se tornaria a maior tragédia da Seleção Brasileira de todos os tempos, e ele ficaria marcado por ter feito parte da zaga que levou sete gols dos alemães.
Pouco mais de um ano depois, Dante jogava pelo Wolfsburg contra o Bayern de Munique, seu ex-time, pelo Campeonato Alemão. Tudo ia bem para a equipe alviverde até o começo do segundo tempo, quando Lewandowski entrou e marcou inacreditáveis cinco gols em nove minutos. Novamente, Dante ficou marcado por ser parte de uma zaga que se destacou negativamente.
Deivid e os gols perdidos
Apesar de ter sido, inegavelmente, um bom atacante, com diversos títulos conquistados por Corinthians, Santos, Cruzeiro e Fenerbahçe, Deivid hoje em dia é muito lembrado por sua passagem pelo Flamengo. Entretanto, o que se mais chama a atenção nessa passagem não são os gols feitos, mas os perdidos. Foram várias chances incríveis desperdiçadas pelo artilheiro, como é possível ver no vídeo abaixo. A mais impressionante foi contra o Vasco, na semifinal do Campeonato Carioca de 2012.
João Carlos e o gol contra de cabeça
Um goleiro fazer gol contra não é algo muito incomum. Mas e gol contra de cabeça? Pois foi o que fez João Carlos, do Boa Esporte, contra o Avaí, em jogo da segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 2014. Ele se complicou ao sair mal do gol, mas parecia se safar quando o zagueiro tirou a bola em cima da linha. No entanto, a bola bateu na cabeça do goleirão e foi para as redes. Muito azar.
Pedrinho e as lesões
Meia canhoto, habilidoso, com visão de jogo e grande cobrador de faltas, Pedrinho foi um jogador clássico. Revelado pelo Vasco (onde conquistou Libertadores, Brasileiro, Copa Mercosul, Rio-São Paulo e Carioca), fez sucesso também no Palmeiras e passou por Santos, Fluminense e Al-Ittihad. O que o impediu de ser um craque mais vitorioso foram as lesões nos ligamentos dos joelhos, o pesadelo de sua carreira. No Verdão, por exemplo, chegou a ficar parado por oito meses entre 2001 e 2002. Nos anos seguintes, as contusões não lhe deram trégua e, em 2002, com apenas 32 anos, Pedrinho anunciou a aposentadoria.
Azar em dose dupla na Argélia
O goleiro Chouih, do Belouizdad, da Argélia, foi tão azarado quanto atrapalhado quando recebeu um recuo de bola e, ao tentar sair jogando, pisou na redonda. Só que, para sua sorte, o atacante Yachir, do MC Alger, foi tão azarado e atrapalhado quanto ele, e, com o gol aberto, conseguiu chutar para fora. Lance inacreditável no país africano.
Palermo e os pênaltis perdidos
Este é um momento clássico do futebol. Na primeira fase da Copa América de 1999, a Argentina perdeu para a Colômbia por 3 a 0, mas poderia ter empatado em 3 a 3, caso o Martín Palermo não tivesse perdido três pênaltis. O atacante se tornou o primeiro jogador da história do futebol a desperdiçar três penalidades num mesmo jogo. Nota: neste duelo ainda houve dois pênaltis para a Colômbia, um deles defendido por Burgos, goleiro da Argentina. Dez anos depois, em 2009, ele ainda repetiu o feito: em treino entre titulares e reservas do Boca Juniors, Palermo perdeu outros três pênaltis.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.