Trinidad e Tobago autoriza extradição de ex-presidente da Concacaf aos EUA
O procurador-geral de Trinidad e Tobago, Faris Al-Rauhi, autorizou a extradição aos Estados Unidos do ex-vice-presidente da Fifa e ex-presidente da Concacaf Jack Warner, um dos envolvidos no escândalo de corrupção na entidade máxima do futebol, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.
Warner, de 72 anos, já foi informado da decisão pela Procuradoria-Geral, que aprovou a transferência do ex-dirigente, acusado por corrupção, crime organizado e lavagem de dinheiro.
Os advogados de Warner recorrerão da decisão de Al-Rauhi ao entender que a autorização foi publicada depois de uma data limite, que teria se encerrado na última quarta-feira. Por isso, eles alegam que o ex-presidente da Concacaf deve ser inocentado das acusações, conforme informações divulgadas pela imprensa local.
Warner foi preso no fim de maio e pagou uma fiança de US$ 394 mil para responder aos crimes em liberdade. Na época, se declarou inocente de todas as acusações.
O ex-dirigente pediu que seus advogados solicitassem uma revisão do processo de extradição diante das dúvidas sobre a realização de um julgamento justo. Ele denunciou, além disso, que o governo de Trinidad e Tobago mostrou parcialidade e tornou o caso em uma perseguição pública.
Um relatório da Concacaf acusou Chuck Blazer, ex-membro do Comitê Executivo e ex-secretário-geral da organização, e Warner de desviar US$ 57 milhões durante o tempo que comandaram a entidade.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.