Tripulante sobrevivente do voo da Chapecoense homenageia colegas mortos

A aeromoça Ximena Suárez (de vermelho) foi uma das sobreviventes do acidente na Colômbia

A aeromoça Ximena Suárez (de vermelho) foi uma das sobreviventes do acidente na Colômbia

A auxiliar de voo boliviana Ximena Suárez, uma dos seis sobreviventes do acidente com o avião da Chapecoense na Colômbia, disse nesta sexta-feira nas redes sociais que não pode explicar a dor que sente pela morte de seus colegas.

O avião Avro RJ85, da companhia boliviana Lamia, caiu na madrugada da última terça-feira na montanha El Gordo, na cidade de La Unión (noroeste), quando se aproximava do aeroporto de Medellín.

A tripulação era integrada por Miguel Quiroga (piloto), Ovar Goytia (copiloto), Sisy Arias (piloto), Romel Vacaflores (assistente de voo), Ximena Suárez (auxiliar de voo), Alex Quispe (despachante), Gustavo Azinheira (piloto), Erwin Tumiri (técnico) e Ángel Lugo (técnico).

“Deus, não posso explicar a dor que sinto, até agora estou em choque!”, escreveu Ximena em sua conta no Facebook.

Além disso, a auxiliar de voo lamentou a morte de seus colegas e escreveu: “Meu anjo Lugo, está no céu, amigo meu, com os demais (…) convivemos tanto que não tenho palavras para explicar a dor que sinto, igual com David Vacaflores (meu gatito), Micky Quiroga (menonita), Alex Richard Quispe Garcia (cachito), Gus Encinas (paraguaio), capi Ovar Goytia”.

Além disso, Ximena enviou uma emocionada mensagem de despedida a seus colegas: “Sempre em meus corações meus companheiros, irmãos, amigos de coração (…) Voem alto que quando chegar meu momento os alcançarei!”, concluiu.

Além da auxiliar de voo, sobreviveram o técnico boliviano Erwin Tumiri, os jogadores Alan Ruschel, Jackson Follman e Neto, e o jornalista brasileiro Rafael Henzel.

Os caixões com os corpos dos outros membros bolivianos da tripulação serão repatriados na manhã desta sexta-feira.