Universitário de Sucre entra em campo com 7 e perde jogo de apenas 12 minutos

  • Por Agencia EFE
  • 11/04/2015 21h52

La Paz, 11 abr (EFE).- Focado na fase decisiva do grupo 3 da Taça Libertadores, o mesmo do Cruzeiro, o Universitario de Sucre entrou em campo neste sábado para enfrentar o Bolívar pelo Campeonato Boliviano com apenas sete jogadores e viu a partida ser encerrada apenas 12 minutos depois do apito inicial, quando já perdia por 2 a 0.

O Universitario, com o apoio do adversário, havia pedido o adiamento do jogo de La Paz para poder se concentrar na Libertadores, pela qual empatou com o Huracán na última quarta e enfrentará o Mineros de Guayana já na próxima terça. O time é segundo colocado de sua chave, atrás da Raposa.

Como a solicitação não foi atendida pela Federação Boliviana de Futebol (FBF), que alegou falta de datas para a remarcação, o técnico Júlio César Baldivieso decidiu mandar à capital apenas sete atletas, mínimo exigido pelo regulamento, todos das categorias de base. Nem ele mesmo viajou e deixou a equipe a cargo do treinador Rodrigo Rojas, também dos juniores.

Com quatro a menos, o Universitario foi presa fácil para o líder do campeonato, que marcou dois gols em seis minutos, um de Juan Miguel Callejón, irmão do meia José María Callejón, do Napoli e da seleção espanhola, e um de Carlos Tenorio, ex-Vasco.

Aos 12, um dos jogadores do time visitantes caiu no gramado dizendo-se machucado. Como, evidentemente, não havia substitutos, o árbitro deu a partida como encerrada, com vitória do Bolívar.

Pelo Twitter, o presidente do Bolívar, Marcelo Claure, fez duras críticas ao ocorrido e disse que tentará devolver o dinheiro dos ingressos aos torcedores.

“O que aconteceu hoje é uma vergonha para o futebol da Bolívia e para o Bolívar. Me dá vergonha cobrar dos torcedores que estiveram no estádio”, escreveu o dirigente.

“Pedi à direção do Bolívar para devolver o dinheiro dos ingressos dos torcedores que foram ao estádio. Tenho que refletir porque não gosto de fazer parte deste circo estagnado que não vai para lugar algum. Isso não deveria ter acontecido, é uma falta de respeito a todos”, completou. EFE

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