Uruguai derrota o Equador e se mantém com 100% em Montevidéu nas Eliminatórias

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/11/2016 23h29
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Divulgação Conmebol Sebastian Coates comemora o primeiro gol do Uruguai sobre o Equador

O Uruguai segue dando largos passos rumo à classificação à Copa do Mundo de 2018, que será na Rússia. E muito disso se deve ao seu desempenho como mandante nestas Eliminatórias Sul-Americanas. Nesta quinta-feira, pela 11.ª rodada, derrotou o Equador por 2 a 1 e conseguiu a sua sexta vitória em seis jogos disputados no estádio Centenário, em Montevidéu.

Com 23 pontos, os uruguaios segue na luta contra o Brasil pela liderança das Eliminatórias. Na próxima terça-feira, pela 12.ª rodada, terão o difícil desafio de encarar o Chile, no estádio Nacional, em Santiago. Já o Equador, com 17 pontos, seguem na zona de classificação ao Mundial. Na próxima rodada, enfrentarão a Venezuela, em Quito.

Em Eliminatórias, o Uruguai não perde em Montevidéu desde 2009, quando foi derrotado pela Argentina na luta por vaga na Copa do Mundo de 2010, que aconteceu na África do Sul. Desde então, já são 22 partidas com 16 vitórias e seis empates. Para o Mundial de 2018, só triunfos: além do Equador, bateu Colômbia (3 x 0), Chile (3 x 0), Peru (1 x 0), Paraguai (4 x 0) e Venezuela (3 x 0).

Em campo, o jogo teve emoção principalmente no primeiro tempo. Sem Cavani, suspenso e machucado, Luis Suárez teve dificuldades para vencer sozinho a zaga do Equador. Assim, foi preciso uma jogada de bola parada para fazer o gol. E ele veio aos 12 minutos após um escanteio pela esquerda. Sánchez cobrou na segunda trave e, depois de se livrar da marcação de Fidel Martinez, o zagueiro Sebastian Coates tocou com a coxa no canto esquerdo do goleiro Esteban Dreer.

Com a vantagem, o Uruguai seguiu mandando no jogo e criou algumas chances em rápidos contra-ataques puxados por Luis Suárez, que voltava para o meio de campo para adiantar os zagueiros equatorianos. Mas o que ninguém esperava era uma boa jogada do ataque visitante aos 45 minutos. Após troca de passes pelo meio, Felipe Caicedo recebeu na entrada da área e chutou cruzado e rasteiro no canto direito do goleiro Muslera.

A frustração pelo gol de empate logo foi substituída pela emoção com o segundo gol dois minutos depois. Da ponta esquerda, Luis Suárez cruzou para a segunda trave e Carlos Sánchez dominou dentro da área. Com força, bateu para o meio e Diego Rolán, esperto, tocou de letra para vencer Dreer e definir o placar em 2 a 1.

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