Vasco vence clássico e estraga festa do Fluminense para Ronaldinho

A administração do Maracanã, e o próprio Fluminense, ignoraram uma tradição de 65 anos – tiraram a torcida do Vasco do seu espaço, à direita das cabines de transmissão – e a vingança veio em campo, com a vitória de 2 a 1, na partida em que os cruz-maltinos mostraram, quem sabe até em função das circunstâncias, maior vontade de ganhar.
O Fluminense, empurrado pelo seu povo, maioria no estádio, buscou o gol do começo ao fim do primeiro tempo, e criou pelo menos três boas chances. Quem saiu em vantagem, no entanto, foi o Vasco, que permaneceu atrás, quem sabe reconhecendo a sua inferioridade técnica, evidente na tabela, tentando explorar os contra-ataques. Na prática, o Tricolor não acertou a pontaria, e os cruz-maltinos, numa das raras escapadas, aos 38 minutos, abriu o placar: Jhon Cley cruzou e Andrezinho cabeceou à direita de Diego Cavalieri.
O time de São Januário voltou mais solto, e obrigou Diego Cavalieri a fazer duas ótimas defesas, em conclusões de Dagoberto e Christianno. Giovanni, machucado, deu a vaga ao estreante Osvaldo, sugerindo que a equipe se tornaria mais ofensiva. E logo depois, aos 14, em passe perfeito de Gerson para Marcos Junior, que matou no peito e fuzilou, o Fluminense empatou. E, entusiasmado, passou a pressionar.
Como ocorrera na primeira etapa, porém, o Vasco é que voltou a marcar, num chute longo e cheio de efeito de Jhon Cley, à esquerda do goleiro. Assim, o Tricolor começou a viver um dilema: avançar a todo custo, para evitar a derrota, deixando muitos espaços atrás, ou tentar obter o resultado com alguma tranquilidade.
O Vasco fez três mudanças, para ganhar maior fôlego, e aproveitar as brechas da zaga, enquanto a equipe das Laranjeiras, afobada, esbarrava na parede cruz-maltina. Uma cabeçada de Fred, para bela defesa de Jordi, foi o que houve até o fim. Nada além. Um castigo para as falhas do Fluminense, e um prêmio para o esforço do time de Celso Roth.
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