Venezuela surpreende Canadá e se classifica junto com Argentina para Rio 2016
Cidade do México, 11 set (EFE).- A seleção da Venezuela conseguiu a proeza de vencer nesta sexta-feira o favorito Canadá, por 79 a 78, e enfrentará a Argentina na final do torneio Fiba Américas, o que a coloca novamente no torneio de basquete dos Jogos Olímpicos após 23 anos.
A decisão veio no último segundo do jogo disputado no Palácio dos Esportes da Cidade do México. Em lance polêmico, Gregory Vargas recebeu falta com o placar empatado no estouro do relógio e os árbitros tiveram que analisar o vídeo para confirmar a marcação. Vargas converteu um dos arremessos e garantiu a Venezuela nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
Os venezuelanos foram com tudo para cima do Canadá e não se intimidaram com um rival recheado de jogadores da NBA, mostrando grande consistência na defesa e limitando a efetividade dos chutadores de longa distância da equipe adversária.
O destaque dos sul-americanos foi Widi Graterol, com 20 pontos e cinco rebotes, seguido por Heissler Guillent, com 19 pontos e três rebotes, e John Cox, que é primo de Kobe Bryant, com 14 pontos e quatro assistências.
Pelo lado canadense, o principal nome foi Kelly Olynyk, pivô do Boston Celtics, com um double-double de 34 pontos e 14 rebotes. Já Andrew Wiggins, melhor calouro da última temporada da NBA, decepcionou com apenas nove pontos.
Com o triunfo sobre o Canadá, a Venezuela decidirá o título com a Argentina, que venceu na sequência o México, por 78 a 70, e também garantiu vaga nos Jogos do Rio.
Com um double-double de 18 pontos e dez rebotes, o veterano pivô Luis Scola liderou as ações ofensivas da Argentina, contando com o apoio de Facundo Campazzo (15 pontos e oito assistências), e Andrés Nocioni, que também conseguiu um double-double, com dez pontos e 13 rebotes.
Pelo time anfitrião, Jorge Gutiérrez foi o principal anotador com 17 pontos, seguido por Francisco Cruz (16) e Héctor Hernández (15). Agora o México concentrará suas forças na disputa do Pré-Olímpico Mundial em julho do ano que vem, ao lado de Canadá e Porto Rico. EFE
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