Vice do São Paulo garante Osorio no cargo e diz que falta coragem à arbitragem

  • Por Jovem Pan
  • 23/08/2015 17h37

O vice-presidente de futebol do São Paulo explicou a saída de Muricy Ramalho

Folhapress Ataíde Gil Guerreiro

O São Paulo tem vivido dias agitados por conta das duas derrotas em casa, para Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, e para o Ceará, pela Copa do Brasil. Com isso, surgiram especulações a respeito da continuidade de Juan Carlos Osorio no cargo de treinador da equipe tricolor. Para Ataíde Gil Guerreiro, vice-presidente do clube, o colombiano não está ameaçado.

“(Não existe) Nenhuma ameaça. Quando nós procuramos o Osorio, sabíamos o que estávamos contratando. Ele é um técnico ofensivo, ele faz esse rodízio que é muito bom para o elenco se manter motivado, e nós sabíamos que por ser ofensivo como ele é poderia ter uma derrota acachapante como teve algumas. Essas duas derrotas não atrapalham em nada o que nós pensamos dele”, disse o dirigente ao repórter Rodrigo Viga, da Rádio Jovem Pan, pouco antes da partida contra o Flamengo. Ele também comentou a suposta sondagem da seleção mexicana ao treinador. “É só boato. Mas ele disse que, mesmo que venha uma proposta, continuará no São Paulo”.

Além disso, Ataíde garantiu que o elenco tricolor não está descontente com o rodízio de jogadores no time titular. “Não está tendo nenhum problema no elenco do São Paulo. Está todo mundo motivado. Se não tivessem acontecido essas duas derrotas, que não estavam programadas, contra Goiás e Ceará, o ambiente estaria super pra cima. Infelizmente elas aconteceram, cabe a nós recuperarmos, mas o elenco está gostando da forma como ele leva o São Paulo”, afirmou.

Perguntado sobre um suposto favorecimento da arbitragem ao Corinthians, líder do Brasileirão, Guerreiro descartou essa possibilidade. “A arbitragem é fraca. Falta coragem muitas vezes. O (árbitro Leandro) Vuaden, naquele jogo do São Paulo contra o Corinthians, viu o pênalti. Ele não deu porque não teve coragem de dar um pênalti contra o Corinthians no último momento. A arbitragem não é tendenciosa, mas falta coragem. Se aquele lance acontecesse aos 10 minutos de jogo, ele daria; mas como aconteceu aos 46, ele não deu”, criticou o vice são-paulino.

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