Victor brilha nos pênaltis e Atlético-MG vai à semifinal da Copa do Brasil

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/10/2016 22h04
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RS - COPA DO BRASIL/JUVENTUDE E ATLÉTICO MG - ESPORTES - Lance durante partida entre Juventude RS e Atlético MG, válida pela Copa do Brasil 2016, no Estádio Alfredo Jaconi em Caxias do Sul (RS), nesta quarta-feira (19). 19/10/2016 - Foto: LUCA ERBES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO LUCA ERBES/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Lucas Pratto disputa bola com o adversário na partida entre Juventude e Juventude

O goleiro Victor voltou a brilhar debaixo do gol do Atlético Mineiro. Na noite desta quarta-feira, ele foi o responsável direto pela classificação da equipe à semifinal da Copa do Brasil ao exibir atuação decisiva no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS). Ele fez defesas importantes ao longo de todo o jogo contra o Juventude e ainda defendeu duas penalidades, na definição do confronto, após vitória do anfitrião por 1 a 0. O duelo foi decidido nos pênaltis porque o Atlético vencera o jogo de ida pelo mesmo placar.

O adversário do Atlético na semifinal será o Internacional, que eliminou o Santos nesta noite, ao vencer por 2 a 0 no Beira-Rio. Os duelos das semifinais estão marcado para as duas próximas semanas. A definição do mando de campo acontecerá por sorteio, a ser realizado nesta quinta, na sede da CBF.

Juventude e Atlético foram a campo nesta quarta sem reservas em campo, ao contrário do que aconteceu no jogo de ida. E o duelo foi tenso do início ao fim. O único gol do jogo foi marcado logo aos 30 segundos de jogo, em cabeçada de Hugo Almeida.

Sem mais gols no placar, o confronto precisou ser decidido nos pênaltis. E o Atlético foi superior nas cobranças, convertendo todas as suas finalizações, com Fábio Santos, Lucas Pratto, Gabriel e Cazares. Já o Juventude marcou com Hugo Almeida e Sananduva, mas Wallacer e Roberson pararam nas defesas de Victor.

O JOGO – O duelo em Caxias do Sul não podia começar mais quente. Logo aos 30 segundos de jogo o Juventude abria o placar, empolgando a torcida e assustando a defesa atleticana. Em uma investida relâmpago no ataque, o lateral Pará cruzou da esquerda e Hugo Almeida, sem marcação, porque Leonardo Silva estava perdido na jogada, só escorou de cabeça para as redes.

Acelerando a partida nos primeiros instantes, o Juventude teve outras duas boas chances de ampliar, ainda aos 4 minutos. Na primeira tentativa, Leonardo Silva evitou o gol. E, na segunda, Wanderson arriscou de longe. Victor fez bela defesa.

O Atlético precisou de 11 minutos para se recuperar do inesperado gol dos anfitriões, que levava o confronto para os pênaltis. Foi quando Júnior Urso cabeceou para o chão com muito perigo. O goleiro Elias caiu no cantinho para fazer bela defesa.

Superior em campo, o Juventude levou perigo em mais dois lances, aos 25 e 29, até que, aos 35, a defesa atleticana vacilou e Hugo Almeida foi lançado, driblou Victor e finalizou para as redes. O árbitro, porém, assinalou impedimento equivocadamente.

Apesar dos sustos na defesa, o Atlético não deixou de buscar o empate. E, sem Fred, impedido de jogar na Copa do Brasil, por já ter defendido o Fluminense na competição, o Atlético era liderado por Robinho, enquanto Lucas Pratto tinha atuação apagada na etapa inicial.

Robinho participou das iniciativas mais perigosas dos visitantes no ataque, aos 33 e aos 41. Na melhor delas, aos 44, ele acionou Pratto, que recebeu cara a cara com o goleiro Elias, que fez grande defesa e evitou o empate antes do intervalo.

Insatisfeito com a produção ofensiva do Atlético, o técnico Marcelo Oliveira reforçou o setor com Clayton no lugar de Rafael Carioca para o segundo tempo. Mas, na retomada da partida, foi o ataque do Juventude que mostrou serviço pela primeira vez. Aos 11, Roberson acertou forte chute da entrada da área e exibiu mais uma boa defesa de Victor no jogo.

Seria o primeiro de uma série de quatro lances perigosos do Juventude na etapa final. Lucas ameaçou aos 14, e no minuto seguinte, jogadores da casa pediram pênalti em toque de mão de Fábio Santos na área.

O Atlético reequilibrou o confronto em contra-ataque de Clayton, aos 21, e Lucas Pratto, em forte chute, no minuto seguinte. E a partir daí, o duelo se tornou mais franco, com chances de gols para ambos os lados. Mas, sem eficiência, o confronto foi para os pênaltis, que garantiu o Atlético-MG na semifinal.

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