Vitor Hugo relembra susto e mostra ansiedade para voltar ao Palmeiras

  • Por Lancepress
  • 31/07/2015 09h04
*FOTO EMBARGADA PARA USO EM INTERNET/OUT CAPA DIÁRIO DE SP* SÃO PAULO, SP – 26.04.2015: PALMEIRAS-SANTOS – Partida entre Palmeiras e Santos, válida pela primeira final do Campeonato Paulista de Futebol 2015, realizada no estádio Allianz Parque, na zona oeste da capital paulista, neste domingo. (Foto: Rivaldo Gomes/Folhapress) Folhapress Vitor Hugo em disputa com Lucas Lima. Zagueiro foi importante ao impedir finalização de Ricardo Oliveira dentro da área

Vitor Hugo não joga há quatro partidas, desde que sofreu uma fratura na face, contra o Avaí. Recuperando-se do problema, o jogador ainda não treinou com bola, mas tem evoluído bem. Ainda sem data certa para voltar a atuar, o camisa 31 tem mostrado ansiedade para voltar a atuar no Palmeiras.

“Estou fazendo mais musculação, bicicleta, trabalhos na esteira. Até uns trabalhos de nome chique. Tenho que tomar cuidado para não fazer pressão na cabeça, essas frescuradas que dão raiva. Tomara que eu possa treinar normal logo com os companheiros. Estou nessa ansiedade agora”, disse o beque, em entrevista à TV Palmeiras.

A lesão ocorreu em uma dividida de bola com Willian, da equipe catarinense. Embora diga que o jogador já estava batido no lance, Vitor Hugo não considera que o adversário o acertou na maldade.

“A bola já estava perdida para ele, eu estava inteiro no lance, achei que ia ser uma tirada fácil, porque estou acostumado, já. Ele veio de repente e acertou meu rosto. Alguns dizem que foi maldade, mas eu não acredito. Lance do jogo, o azar foi meu. Ele só cortou a boca com a minha mão, mas nada comparado do que aconteceu comigo”, lembrou o jogador.

“Fui para o intervalo, o médico disse que eu fiquei 30 segundos desmaiado, mas voltei. Eles queriam colocar em mim aquele negócio de gente morta, mas eu falei para tirar aquilo de perto de mim, o tal de “cordão cervical” (na verdade, colar cervical). Me levaram de maca para o vestiário e o médico fez testes. Deu tudo certo, ele ficou mais tranquilo e eu perguntei se poderia ir para o jogo. Ele disse que já tinha avisado que eu ia sair. Então pedi para pelo menos ficar no banco para mostrar que eu estava bem. Minha esposa não veio, minha mãe deve estar vendo e preocupada em casa”, completou Vitor Hugo, que ficou o segundo tempo inteiro no banco de reservas.

Na primeira semana depois do incidente, Vitor teve de ficar em total repouso. Sem poder treinar, o jogador passou alguns dias em sua cidade natal, Guaraci (PR). Segundo ele, o período serviu para tirar a tensão do primeiro semestre de Palmeiras.

“O médico disse que não precisava operar, porque o osso desviou pouco, mas precisava de repouso total de uma semana. Não podia treinar, então fui lá para Guaraci, tirar a tensão de time grande, que é complicado e aproveitei para rever meu povo, porque não ia para lá desde janeiro”, encerrou.

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