Vitória faz 1 a 0 no Beira-Rio e afunda Inter na zona do rebaixamento

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/09/2016 23h06
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RS - BRASILEIRÃO/INTERNACIONAL X VITÓRIA - ESPORTES - Kanu, do Vitória-BA, comemora após marcar gol em partida contra o Internacional, válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro 2016, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, nesta quinta-feira. 15/09/2016 - Foto: RICARDO RíMOLI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO RICARDO RíMOLI/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO Kanu comemora o gol que garantiu o resultado positivo para o Vitória diante do Inter

Em um duelo direto na briga para fugir da zona do rebaixamento, o Vitória levou a melhor sobre o Internacional na noite desta quinta-feira, no Beira-Rio, e venceu por 1 a 0. Com o resultado, o time baiano deixou a zona da degola e afundou o rival gaúcho, que segue oscilando no Campeonato Brasileiro. O zagueiro Kanu foi o autor do único gol da partida, válida pela 25ª rodada.

Na estreia do técnico Argel Fucks, ex-treinador do próprio Inter, o Vitória chegou aos 29 pontos (16º lugar) e, além de manter o adversário na zona da degola, empurrou de volta o Figueirense para a temida região da tabela. O time catarinense havia deixado provisoriamente a zona do rebaixamento na quarta ao empatar com o América-MG. O resultado havia afundado o Inter, que tinha a chance de deixar a zona nesta quinta.

Foi a segunda derrota seguida do time gaúcho no Brasileirão. Estes revezes aconteceram depois da vitória sobre o Santos, que havia encerrado uma sequência de 14 jogos sem triunfos no Brasileirão. Como consequência, o Inter, que chegara a figurar na liderança, caiu para a zona do rebaixamento. Com 27 pontos, é o 18º colocado.

O JOGO – No reencontro de Argel com o Beira-Rio, fez a diferença nesta quinta o bom conhecimento que o treinador tem do Internacional. Com a experiência de ter liderado o time gaúcho e seu conhecido estilo retranqueiro, fechou muito bem a equipe do Vitória no primeiro tempo e praticamente acabou com as chances ofensivas do Inter.

Os anfitriões só conseguiram criar certas ameaças ao gol de Fernando Miguel em finalizações de longa distância ou em ocasionais levantamentos na área. Foi assim nos dois principais lances ofensivos do Inter na etapa inicial. Aos 13, em cabeçada de Rodrigo Dourado, e aos 18, com Paulão, também de cabeça, após cobrança de escanteio na área.

Na metade do primeiro tempo, o Inter registrava até 65% de posse de bola. Mas o domínio era apenas teórico. Na prática, o Vitória chegava mais e com maior perigo. Aos 9, Zé Love encheu o pé dentro da área e quase abriu o placar. Cinco minutos depois, Diogo Mateus também ameaçou, em belo chute da direita, e exigiu boa defesa de Danilo Fernandes.

Oscilando com facilidade pelos dois lados do ataque, Zé Love voltou a criar perigo aos 39, ao fazer boa jogada individual pela esquerda. Ele rolou para Willian Farias, que finalizou de fora da área, aos 39 minutos, quando a torcida colorada já torcia pelo apito final do árbitro.

A segunda etapa começou com mudanças no setor ofensivo do Inter. Celso Roth sacou Seijas e colocou Eduardo Sasha em campo, tentando melhorar o poder de fogo dos anfitriões. Mas foi o ataque do Vitória que funcionou. E foi logo no primeiro minuto. Após cobrança de escanteio, Zé Love desviou dentro da área e o zagueiro Kanu só completou para as redes.

O gol, além de desanimar a torcida, deixou a equipe do Inter ainda mais ansiosa em campo e sem saber como buscar o empate. Com dificuldades no meio-campo, praticamente sem poder de armação, o Inter só ameaçava em levantamentos na área e impunha limitada pressão na base da vontade, sem maior apuro técnico.

Roth até tentou corrigir esta limitação do Inter, ao colocar Alex em campo, na vaga de Valdívia, apagado na partida. Sasha era o único que conseguia iniciar qualquer jogada ofensiva. Foram dos seus pés que saíram os cruzamentos para cabeçada perigosa de Aylon, aos 36, e Alex, aos 38. Nos instantes finais, a equipe da casa até esboçou pressão, sem sucesso.

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