Abatem suposto autor de tiroteio contra delegacia em Dallas
Washington, 13 jun (EFE).- Franco-atiradores abateram neste sábado o motorista de uma caminhonete que iniciou nesta madrugada um tiroteio contra a delegacia de polícia de Dallas (Texas) sem causar vítimas mortais.
A polícia de Dallas, que informou com extremo detalhe sobre o fato através do Twitter, afirmou que após mais de quatro horas sem manter contato verbal deram o suspeito como morto.
No entanto, as equipes especiais da polícia de Dallas e do FBI estão tomando precauções pelo temor de que o veículo utilizado no ataque, uma caminhonete modificada com blindagens, tenha armadilhas explosivas.
Pelo menos um indivíduo armado invadiu atirando a delegacia de polícia da cidade de Dallas pouco após a meia-noite com a intenção, segundo Brown, de matar o maior número de policiais possível.
Brown afirmou que por sorte nenhum agente foi morto ou ferido, mas o tiroteio deixou marcas de bala em viaturas e no edifício da delegacia, no centro de Dallas.
Em princípio as autoridades informaram de vários atacantes, mas essa confusão inicial se deveu ao atirador ter se movimentado por vários pontos ao redor da delegacia realizando disparos.
A investigação está centrada em um homem branco que durante a perseguição posterior e a tentativa de negociação se identificou como James Boulware, que já tinha sido detido pelas autoridades no passado.
O chefe de polícia de Dallas disse que até obterem impressões digitais do suspeito não podem confirmar sua identidade.
Após uma espetacular perseguição policial, o atirador se entrincheirou em um estacionamento da cidade de Hutchins, onde começou a negociação, que não mostrou avanços, o que fez a polícia decidir mandar um franco-atirador abater o suspeito.
O atacante afirmou que tinha explosivo plástico C4 e ameaçou os agentes, o que, segundo Brown, era prova que sua intenção era matar policiais.
Pelo menos dois explosivos foram achados próximo a delegacia. Um dos artefatos explodiu ao entrar em contato com um robô e o outro foi desativado. EFE
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