Abrem os colégios para eleições gerais na Guatemala
Guatemala, 6 set (EFE).- Os colégios eleitorais na Guatemala abriram neste domingo, às 7h (10h em Brasília) para que os mais de 7,5 milhões de eleitores escolham o novo presidente e o Congresso para os próximos quatro anos.
Esta eleição é considerada uma das mais atípicos desde que a Guatemala retornou à democracia em 1985, porque acontecem após uma grave crise política gerada por denúncias de corrupção que fizeram o presidente, Otto Pérez Molina, e a vice-presidente, Roxana Baldetti, ambos na prisão, renunciarem.
Os guatemaltecos devem escolher o presidente, o vice-presidente, os 158 deputados que formam o Congresso, 20 do parlamento Centro-Americano e 338 corporações municipais para o período 2016-2020.
A presidência do país centro-americano é disputada por 14 candidatos e, se nenhum obtiver mais de 50% dos votos, haverá segundo turno, em 25 de outubro, entre os dois mais votados.
O eleito substituirá dia 16 de janeiro Alejandro Maldonado, que na quinta-feira assumiu o cargo, depois de o Congresso aceitar a renúncia do general reformado Otto Pérez Molina, acusado, junto com sua ex-vice-presidente, de liderar a rede de corrupção aduaneira “La Linea”.
O Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) garantiu a transparência das votações, que serão observadas por dois mil analistas estrangeiros e milhares de guatemaltecos que integram missões de verificação.
A segurança das votações será feito com 35 mil policiais e 19 mil soldados desdobrados próximos dos colégios eleitorais.
O Ministério Público deslocou 2.400 promotores auxiliares para impedir anomalias durante o processo eleitoral.
Os colégios fecharão às 18h (21h em Brasília).
O presidente do TSE, Rudy Pineda, anunciou que os resultados serão divulgados à medida em que os dados das urnas chegarem ao Centro de Cômputo instalado no Parque da Indústria, na capital guatemalteca, Tegucigualpa. EFE
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