Ações da Petrobras disparam e bolsa tem a maior alta em mais de um mês

  • Por Agência Brasil
  • 27/01/2016 22h44

As ações preferenciais da Usiminas terminaram a sexta-feira (15) valendo R$ 0 Reprodução/Facebook Bovespa

Em um dia de recuperação, a bolsa de valores fechou com a maior alta em mais de um mês. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou a quarta-feira (27/01) em 38.376 pontos, com alta de 2,34%. Essa foi a maior alta diária desde o dia 09/12/15, quando o índice tinha subido 3,75%. Na terça-feira (26/01), o índice tinha fechado no menor nível em sete anos.

O destaque do dia foram as ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa. Depois de sofrer um forte tombo na terça-feira e chegarem ao valor mais baixo desde 2003, os papéis da empresa dispararam hoje. As ações ordinárias da companhia, que dão direito a voto em assembleia, saltaram 9,73% e foram vendidas a R$ 6,54. Os papéis preferenciais, que dão prioridade na distribuição de dividendos, subiram 8,81%, para R$ 4,57.

As ações da estatal subiram beneficiadas pela alta do petróleo no mercado internacional. Depois de cair nos últimos dias, a cotação do barril do tipo Brent, que chegou a ficar em US$ 27 na semana passada, voltou a subir e fechou na quarta-feira em US$ 32,86, no maior nível em 20 dias.

No mercado de câmbio, o dólar teve fortes oscilações. A moeda norte-americana chegou a operar em baixa durante quase toda a sessão. Na mínima do dia, por volta das 12, a cotação chegou a R$ 4,03, mas subiu nas horas finais de negociação após a divulgação da decisão do Federal Reserve, Banco Central norte-americano, de manter os juros básicos dos Estados Unidos entre 0,25% e 0,5% ao ano. O dólar comercial fechou o dia com alta de R$ 0,016 (0,39%), vendido a R$ 4,086.

Desde o fim do ano passado, o mercado financeiro chinês tem sofrido turbulências por causa de dados que mostram a desaceleração da maior economia do planeta. Em 2015, o país cresceu 6,9%, a menor expansão em 25 anos. A redução do ritmo de crescimento da China reduz a demanda global por matérias-primas e afeta países exportadores de produtos agrícolas e minerais, como o Brasil. Com as exportações mais baratas, menos dólares entram no país, empurrando a cotação para cima.

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