Acompanhe ao vivo o anúncio do novo plano de concessões do governo federal

  • Por Jovem Pan
  • 09/06/2015 10h42

Presidente Dilma Rousseff Charles Sholl/Futura Press/Folhapress Presidente Dilma Rousseff

O governo de Dilma Rousseff anuncia na manhã desta terça (09) a nova etapa do Programa de Investimentos em Logística para conceder à iniciativa privada projetos de infraestrutura como rodovias, ferrovias, aeroportos e portos. (Veja os números abaixo)

Acompanhe ao vivo:

Os investimentos anunciados são de R$ 198,4 bilhões de reais. Eles estão distribuídos em R$ 69,2 bilhões a serem aplicados entre 2015 e 2018 (até o fim do segundo mandato de Dilma) e R$ 129,2 bilhões, a partir de 2019.

Os investimentos estão divididos da seguinte forma: rodovias receberão R$ 66,1 bi; ferrovias, R$ 86,4 bi; portos terão R$ 37,4 bi e aeroportos, R$ 8,5 bi.

Apenas em 2016, serão realizados leilões para 4.371 km de estradas em 10 estados, com R$ 31,2 bilhões de investimentos.

O pacote de estímulo à infraestrutura é uma das principais apostas do governo para destravar a economia nos próximos anos. Quatro aeroportos devem ser transferidos para a administração do setor privado nesta rodada: Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza.

Dependendo do tipo de concessão e de empreendimento, os leilões podem seguir o maior valor de outorga  – no qual a empresa que der o maior lance assume o projeto –, a menor tarifa (ganha quem oferecer a tarifa ou o pedágio mais barato e comprovar a capacidade de executar o plano de obras) e parcerias público-privadas nas quais o governo e as empresas privadas compartilham investimentos.

O programa também prevê a concessão de linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as empresas vencedoras de alguns leilões. Parte dos empréstimos seguirão a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), taxa subsidiada que serve de base para os financiamentos do banco de fomento.  

O governo quer ainda estimular o uso de instrumentos financeiros para canalizar recursos privados para os projetos no médio e no longo prazo.

Com informações da Agência Brasil

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