Acusado de matar bebê indígena se flagela e integraria um grupo satânico

  • Por Agência Estado
  • 10/01/2016 16h03
Índios que estão acolhidos na Casa de Passagem Indígena em Curitiba fizeram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (8) contra a morte do menino indígena Vitor Pinto, de 2 anos, na última semana em Imbituba (SC). Curitiba, 08/01/2016 - Foto: Daniel Caron/FAS Daniel Caron/ FAS Em Curitiba

Matheus de Ávila Silveira, de 23 anos, é o único suspeito de matar a criança indígena e está detido em isolamento na unidade prisional da cidade. Os agentes contam que ele arranca a própria pele. A autoflagelação também ocorria na delegacia, onde tentou suicídio por asfixia, engolindo a espuma do colchão.

O delegado Rafael Giordani informa que não há dúvidas sobre a autoria do crime. Além dos vídeos da rodoviária e do Ministério do Trabalho, que fica na frente do local do crime, foram aprendidas na casa de Silveira roupas idênticas às usadas pelo homem que degolou a criança. O objetivo da investigação agora é entender as circunstâncias do crime.

Silveira integrava um grupo de jovens que se afirmava satânico. Na sua página do Facebook, postava imagens macabras e demonstrava gosto excessivo por medicamentos, drogas e bebidas. A polícia pretende descobrir se o assassinato tem relação com algum ritual. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A mãe do bebê o alimentava em seus braços quando Matheus se aproximou, aparentemente acariciou o rosto da criança e perfurou-lhe o rosto com uma lâmina.

Daniel Caron/ FAS

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