Adolescente de 14 anos é morta a facadas e marteladas dentro de casa em SP

SÃO PAULO,SP,09.09.2015:MORTE-ADOLESCENTE - A adolescente Suzana Paulino dos Santos, de 14 anos, é encontrada morta dentro de casa na Rua Porto Seguro, na Chácara Cantinho do Céu, Zona Sul de São Paulo (SP), na madrugada desta quarta-feira (9). A mãe Helena Paulino dos Santos, e a irmã encontraram Suzana caída no chão da sala, já sem vida, com marcas de facadas e marteladas na cabeça. Segundo os policiais, a faca e o martelo usados no crime pertenciam à família e foram recolhidos. (Foto: Nivaldo Lima/Futura Press/Folhapress) Policia faz perícia na casa onde o corpo da jovem foi encontrado; não havia sinais de arrombamento

Uma adolescente foi morta a golpes de faca e martelo em casa na região do Grajaú, Zona Sul de São Paulo. O corpo de Suzana Paulino dos Santos, de 14 anos, foi encontrado por volta de 21h desta terça-feira (08) pela própria mãe e pela irmã mais velha. Ela foi assassinada dentro da residência da família, na Rua Porto Seguro, número 223, no Bairro Cantinho do Céu.

Segundo Maria Paulino dos Santos, de 49 anos, tia da menina, durante a tarde a garota passou mal na escola e ligou para o avô, para que ele fosse buscá-la. O avô a deixou na residência por volta de 16h e, após isso, ela não foi mais vista com vida.

Uma hora depois, a mãe de Suzana, a faxineira Helena Paulino dos Santos, de 46 anos, chegou em casa após o trabalho e, como não estava com as chaves, chamou pela filha. Como não obteve resposta, ela saiu pelas ruas do bairro, a procurá-la, mas como não encontrou, voltou e aguardou a chegada da outra filha, Suelen, de 22 anos.

Quando a jovem chegou, por volta de 21 h da noite, e abriu a porta, elas encontraram Suzana caída no chão da sala, já sem vida, com marcas de facadas e marteladas na cabeça. A mãe de Suzana entrou em estado de choque.

A Polícia Militar foi acionada e isolou a residência para os trabalhos da equipe de peritos. Segundo os policiais, a faca e o martelo usados no crime pertenciam à família e foram recolhidos.

O único objeto que teria sido levado pelo ou pelos assassinos seria o celular da vítima. Vizinhos afirmaram não ter ouvido nada, mas os gritos da garota podem ter sido abafados pela chuva forte que caía naquele horário em toda a cidade.

Também de acordo com os peritos, há sinais de que ela teria lutado com o agressor, mas não há indícios de violência sexual.

Finalmente, não há marcas de arrombamento, o que indica que ela mesma teria aberto a porta, indicando que o criminoso seja um frequentador do local. Os indícios se tornam mais fortes pelo fato de a porta e o portão terem sido trancados após o crime e as chaves terem sido levadas.

O caso será investigado por uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, o DHPP.

Com informações do repórter Jovem Pan Paulo Edson Fiore