Aécio Neves pede ao Brasil “voto útil para vencer Dilma”

  • Por Agencia EFE
  • 02/10/2014 15h26
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Brasília, 2 out (EFE).- O candidato do PSDB à Presidência Aécio Neves, terceiro nas pesquisas para as eleições do domingo, pediu nesta quinta-feira ao eleitorado que o apoie com o “voto útil” necessário para “vencer” a presidente Dilma Rousseff.

Em seu último espaço de propaganda gratuita na televisão, limitado a quatro minutos, Neves se apresentou juntou com sua família e disse que foi nela que aprendeu que “decência e política podem andar juntas”.

Citou seu avô Tancredo Neves, que em 1985 foi o primeiro presidente civil eleito no Brasil após 21 anos de ditadura, mas morreu antes de ocupar o cargo em um episódio traumático para o país, e afirmou que também com ele aprendeu sobre “conduta”.

Depois, a imagem familiar foi substituída por tomadas do último debate entre candidatos, no qual Aécio insistiu em vincular Dilma a assuntos de corrupção denunciados na Petrobras.

No entanto, após esse único momento de ataque contra Dilma, Aécio recuperou o tom conciliador e insistiu que oferece ao país sua experiência como parlamentar e governador, assim como também a “generosidade aliada à ética”.

As pesquisas mostram Aécio como terceiro na disputa, com intenções de voto próximas a 20%, mas que nos últimos dias mostrou um forte tendência de alta.

Dilma lidera as pesquisas com 40% seguida por Marina Silva, com 25%, mas que caiu consideravelmente nas últimas pesquisas, o que deu novo ânimo a Aécio para um possível segundo turno.

Essa possibilidade foi explorada no último programa de Aécio pelo senador Aloysio Nunes, que o acompanha no PSDB como candidato à vice-presidência.

Com o fim dos espaços de propaganda em televisão e rádio, a campanha eleitoral vai continuar nas ruas até sábado, um dia antes de 142 milhões de brasileiros acudam as urnas.

Dilma, Marina e Aécio ainda se verão esta noite no último debate da campanha na televisão, no qual participarão também outros quatro candidatos cujas intenções de voto, em conjunto, não superam 2%. EFE

ed/ma

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