Agência de risco rebaixa nota de empresas argentinas; crise deve prejudicar Brasil
A agência de risco Fitch rebaixou a nota de dez empresas argentinas, incluindo a estatal petrolífera YPF, e crise do calote deve dar mais prejuízos ao Brasil. O tamanho do vermelho ainda divide os analistas que passaram o fim de semana atentos às negociações realizadas em Nova York, ainda sem acordo.
A justiça americana condenou os argentinos a pagarem o que devem aos fundos abutres sem qualquer desconto no valor de face dos títulos cobrados. E falando a Paulo Pontes, o analista Miguel Daoud previu mais efeitos sobre a balança comercial brasileira por entender que a crise estica até dezembro.
Outro economista enfatizou que no máximo no início do ano que vem a Argentina deve retomar os pagamentos a todos os seus credores.
Roberto Troster assinalou que os problemas argentinos são de ordem interna e o calote não deve causar maiores preocupações a ninguém.
Na busca desesperada para economizar dólares, a Argentina reduz as importações do Brasil e costuma não pagar a mercadoria que encomenda.
E graças à diplomacia bolivariana do governo Dilma, os brasileiros estão impedidos de fazer acordos com países que pagam tudo o que compram.
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