Agentes confiscam 415 kg de maconha e prendem 7 pessoas no Paraguai

  • Por Agencia EFE
  • 05/12/2014 14h49
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Assunção, 5 dez (EFE).- Agentes especiais interceptaram nesta sexta-feira um pequeno avião com 415 quilos de maconha em um aeroporto paraguaio e detiveram sete pessoas, dentro de uma operação que finalizou com uma busca na prisão da cidade de Coronel Oviedo, onde se encontra o detento que supostamente comandava o envio de droga.

A operação teve começo no aeroporto de Coronel Oviedo, quando forças da Secretária Nacional Antidrogas (Senad) abordaram uma aeronave Cessna na qual estava a maconha, prensada e pronta para o consumo.

Segundo o comunicado da Senad, outras duas avionetas, que presumivelmente seriam utilizadas para o transporte de droga, foram também apreendidas, ao mesmo tempo que foram feitas sete detenções no aeroporto.

Entre os detidos está David Martínez, que tinha uma ordem de busca e captura pelo caso de um pequeno avião que foi interceptado com 530 quilos de cocaína em novembro do ano passado no departamento de Amambay, na fronteira com o Brasil.

Outros detidos são José Martínez, de nacionalidade argentina e sob ordem de captura em seu país pelo caso de um pequeno avião derrubado pela Polícia em 2010.

Além disso, foi realizada a detenção de Abraham Peña, funcionário do Escritório Nacional de Aeronáutica Civil, entidade a cargo do aeroporto.

A operação se transferiu depois para a prisão da cidade, onde os agentes da Senad revistaram a cela de Bernardo Quiñonez, de quem se suspeita que dali realizava a coordenação da entrega da droga.

Quiñonez foi detido pela Senad em janeiro passado por sua suposta liderança de uma rede internacional de tráfico de drogas centrada nos departamentos de Caaguazú, cuja capital é Coronel Oviedo, e nos de Amambay e Alto Paraguay.

O Paraguai é o principal produtor de maconha da América do Sul, onde as autoridades calculam que sejam cultivadas cerca de 30 mil toneladas a cada ano.

Cerca de 80% desta produção vai para o Brasil através da fronteira terrestre e também em avionetas, o resto para Uruguai, Argentina e Chile, segundo as autoridades antidrogas. EFE

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