Palma de óleo é ponto de partida para a transição energética no Norte do país

No terceiro episódio da websérie “Bruno In Loco”, o apresentador Bruno Meyer explica como o Grupo BBF (Brasil BioFuels) realiza a produção de biocombustíveis e anuncia as inovações promovidas pela empresa no setor

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  • 06/04/2023 17h50 - Atualizado em 06/04/2023 17h53
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Divulgação/Brasil BioFuels Semente de palma Sementes da Palma de óleo antes do plantio

A semente da palma de óleo, apesar de fisicamente pequena, tem um potencial enorme: após o ciclo completo do plantio e colheita dos frutos, é produzido o óleo de palma, que se transforma em biocombustíveis, utilizados para geração de energia renovável que atende mais de 140 mil moradores no Norte do Brasil. Laila Souza, coordenadora agrícola, explica o processo: “A gente recebe o material genético e faz uma seleção para identificar se as sementes estão aptas para serem semeadas em pré-viveiro. É um controle para que a planta seja desenvolvida e para que nossa perda seja mínima”. A Laila é colaboradora do Grupo BBF, que atua desde 2008 seguindo um modelo de negócio verticalizado, que começa no cultivo sustentável da palma de óleo, passa pela produção de biocombustíveis e chega à geração de energia elétrica limpa, renovável e mais barata para a população. No último episódio da websérie “Bruno In Loco”, uma parceria entre a Panflix e o Grupo BBF, o apresentador Bruno Meyer, que foi até São João da Baliza, em Roraima, onde fica a sede da empresa, traz os detalhes de como a BBF realiza a produção de biocombustíveis, como o biodiesel produzido a partir do óleo de palma, e as inovações promovidas pela empresa no setor. Confira:

O processo contribui diretamente com a recuperação da floresta amazônica – uma vez que o trabalho com a palma de óleo é feito em terras que foram degradadas no passado e, agora, voltam a ser produtivas – e com o meio ambiente como um todo, uma vez que com a energia renovável gerada a partir de biocombustíveis, a BBF retira cerca de 43 milhões de litros de óleo diesel por ano do estado de Roraima. A substituição do diesel fóssil poupa a emissão de 100 mil toneladas de carbono da atmosfera. A solução, além de benéfica para o meio ambiente, diminui os riscos da falta de abastecimento de energia no estado de Roraima. O diesel fóssil tem alto teor de enxofre e percentual de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos – itens comprovadamente cancerígenos, e que ainda contribuem para a ocorrência de chuvas ácidas na região. Por isso, o biodiesel produzido a partir da palma de óleo é a opção ideal para substituir o óleo diesel derivado do petróleo.

Mas para além dessa atuação amiga da natureza, a BBF também beneficia o entorno da região. “Quando o Milton Steagall, CEO do Grupo BBF, falou que ia instalar a empresa aqui, eu comemorei. Seria a primeira empresa que viria para a região trazendo empregos, renda e condições para o desenvolvimento”, disse José Luiz Zago, empresário do agronegócio. Nesse sentido, vale ressaltar que o cultivo da palma de óleo não pode ser mecanizado – é 100% manual, o que agrega valor à renda local e desenvolve a região. Ou seja: é bom para o município, para o estado e para o planeta.

Trato com a palma é 100% manual (Divulgação/BBF)

Por meio de processo verticalizado e integrado, a BBF cultiva mais de 75 mil hectares de palma de óleo nos estados do Pará e Roraima. A partir daí, a empresa produz biocombustíveis utilizados para abastecer 25 usinas termelétricas na região Norte. Em Roraima, a BBF gera energia limpa e renovável para mais de 31 mil moradores com sua nova usina híbrida. No segundo episódio da websérie, Bruno e sua equipe visitaram a recém-inaugurada usina híbrida, cuja capacidade instalada é de 7.9 megawatts. Movida a óleo vegetal e biomassa – ambos oriundos da palma de óleo – a operação é inovadora e 100% sustentável. Assista: 

Além de todo impacto positivo ao meio ambiente e da geração de empregos e desenvolvimento, o óleo de palma é fundamental para a transição energética do Brasil. Antigamente, em Roraima, os moradores dependiam quase que inteiramente de uma energia elétrica cara, instável e precária, produzida a partir de geradores de diesel e óleo combustível. Essa realidade mudou com o biocombustível e a geração de energia renovável da BBF, tanto para gerar energia limpa em São João da Baliza quanto para dezenas de comunidades isoladas da Amazônia.

Combustível sustentável de aviação está nos próximos projetos (Reprodução/Pixabay)

Futuro

O Grupo BBF ainda é pioneiro no desenvolvimento do Diesel Verde, o chamado HVO, e também no Combustível Sustentável de Aviação, o SAF. São biocombustíveis inéditos, que serão produzidos a partir de 2025 na nova biorrefinaria da BBF, atualmente em construção na Zona Franca de Manaus. O Grupo também planeja ampliar o cultivo da palma de óleo para mais de 100 mil hectares adicionais até 2025, em São João da Baliza, que serão usados exclusivamente para a produção desses dois biocombustíveis de 2ª geração. Tanto o Diesel Verde quanto o SAF são combustíveis que não exigem mudanças nos motores dos veículos e nem no processo de abastecimento – ou seja, a substituição pode ser feita de forma imediata, e com enormes benefícios para o meio ambiente. “Hoje, o mercado busca o que é sustentável. Temos um potencial imenso. Diferentemente de outras soluções, como o carro elétrico, na aviação a solução é o SAF, pelo menos para os próximos 30 anos”, conclui Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

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