Água parada no Museu do Amanhã assusta visitantes
Os espelhos d’água ao redor do Museu do Amanhã, um dos ícones da revitalização da zona portuária do Rio, ganharam um tom permanente amarelado e sujo, bem diferente da cor azul do dia da inauguração, em 19 de dezembro.
Nesta quinta-feira, 11, era possível ver tufos de sujeira preta acumulados nos fundos dos espelhos d’água e lixo na superfície. Uma sacola plástica preta boiava na lateral direita do museu, observada por seguranças e até pelo funcionário responsável pela limpeza. O cenário chamou a atenção dos turistas que visitavam o museu, que se assustavam também com a possibilidade de os espelhos d’água se transformarem em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya.
A administradora de empresas Mônica Santos, de 34 anos, que visitava o local com o marido, lamentou o aspecto do museu. “Em um momento em que todos alertam para cuidarmos de piscinas e evitar focos de dengue, isso é um mau exemplo”, disse a carioca, que conhecia o lugar pela primeira vez nesta quinta.
A Secretaria Municipal de Saúde respondeu, por meio de nota, que os espelhos d’água do museu são abastecidos com água salgada do mar e, por isso, “não proliferam nem ajudam a eclodir ovos do mosquito”. Às 13h, um funcionário entrou em um dos espelhos e começou a aspirar a sujeira do fundo.
Cloro
A assessoria do museu também respondeu que “os espelhos d’água são de água salina e, portanto, não oferecem risco de proliferação do Aedes”. “A limpeza dos mesmos é feita com frequência, por sucção a vácuo e com uso de cloro, por empresa especializada.”
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