Água parada no Museu do Amanhã assusta visitantes

  • Por Agência Estado
  • 12/02/2016 11h28
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RJ - ZIKA/MUSEU DO AMANHÃ - CIDADES - As piscinas que ficam ao redor do Museu do Amanhã, um dos ícones da revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, ganharam um tom permanente amarelado e sujo, bem diferente da cor azul do dia da inauguração, em 19 de dezembro do ano passado. O cenário chamou atenção dos turistas que visitavam o museu, que se assustavam também com a possibilidade de as piscinas se transformarem em criadouros dos mosquito Aedes aegypti. A Secretaria Municipal de Saúde respondeu, por meio de nota, que as piscinas do museu são abastecidas com água salgada do mar e, por isso, "não proliferam e nem ajudam a eclodir ovos do mosquito". 11/02/2016 - Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO Museu do Amanhã

Os espelhos d’água ao redor do Museu do Amanhã, um dos ícones da revitalização da zona portuária do Rio, ganharam um tom permanente amarelado e sujo, bem diferente da cor azul do dia da inauguração, em 19 de dezembro.

Nesta quinta-feira, 11, era possível ver tufos de sujeira preta acumulados nos fundos dos espelhos d’água e lixo na superfície. Uma sacola plástica preta boiava na lateral direita do museu, observada por seguranças e até pelo funcionário responsável pela limpeza. O cenário chamou a atenção dos turistas que visitavam o museu, que se assustavam também com a possibilidade de os espelhos d’água se transformarem em criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, zika e chikungunya. 

A administradora de empresas Mônica Santos, de 34 anos, que visitava o local com o marido, lamentou o aspecto do museu. “Em um momento em que todos alertam para cuidarmos de piscinas e evitar focos de dengue, isso é um mau exemplo”, disse a carioca, que conhecia o lugar pela primeira vez nesta quinta.

A Secretaria Municipal de Saúde respondeu, por meio de nota, que os espelhos d’água do museu são abastecidos com água salgada do mar e, por isso, “não proliferam nem ajudam a eclodir ovos do mosquito”. Às 13h, um funcionário entrou em um dos espelhos e começou a aspirar a sujeira do fundo. 

Cloro

A assessoria do museu também respondeu que “os espelhos d’água são de água salina e, portanto, não oferecem risco de proliferação do Aedes”. “A limpeza dos mesmos é feita com frequência, por sucção a vácuo e com uso de cloro, por empresa especializada.”

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