Airbus desaparecido na Indonésia saiu de fábrica em outubro de 2008
Paris, 28 dez (EFE).- O fabricante aeronáutico europeu Airbus disse neste domingo que o avião A320-200 da AirAsia desaparecido na Indonésia saiu de fábrica em outubro de 2008 e tinha acumulado cerca de 23 mil horas de voo.
O aparelho da companhia AirAsia, MSN 3648 registrado como PK-AXC, é equipado com motores CFM 56-5B, e tinha realizado ao redor de 13.600 voos desde que finalizou sua montagem há pouco mais de seis anos, informou a Airbus em comunicado.
O voo QZ8501 da companhia aérea malásia, no qual estavam 162 pessoas, perdeu esta manhã contato com os controladores aéreos quando cobria a rota entre Surabaia, na Indonésia, e Cingapura.
O construtor europeu, que lamentou a falta de notícias do A320-200 (um avião que em configuração de classe única pode transportar 180 passageiros), insistiu que em linha com as regras internacionais oferecerá “plena assistência à autoridade francesa de investigação em segurança, o BEA, e às autoridades a cargo da investigação”.
Atualmente há cerca de 6.000 unidades do A320 em serviço, operados por 300 companhias. Trata-se de um modelo cuja exploração comercial foi iniciada em março de 1988.
A AirAsia, a maior companhia aérea de baixo custo do sudeste asiático, é um dos principais clientes da Airbus.
O A320 presta serviços ao redor do mundo em trajetos que vão desde rotas curtas na Europa e na Ásia até voos transcontinentais através dos Estados Unidos.
Possui uma tecnologia avançada que inclui economia de peso, asa otimizada que é 20% mais eficiente que os modelos anteriores e uma mostra centralizada de avarias para a solução mais fácil de problemas, segundo dados do fabricante.
Além disso, é pioneiro nos controles de voo denominados “fly-by-wire”, que proporcionam uma proteção estrutural total do tráfico aéreo em torno, fuselagem para maior segurança e uma suavidade melhorada em voo e estabilidade.
O A320 também é precursor dos novos dispositivos de asa grande “Sharklets”, projetadas para melhorar o rendimento ecológico e que permite grande economia de combustível. EFE
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