Al Qaeda do Iêmen faz novas ameaças e promete vingar os terroristas mortos pela polícia francesa
Depois de matar os terroristas responsáveis pela chacina do “Charlie Hebdo”, a França sofre nova ameaça da Al Qaeda do Iêmen. O clérigo jihadista Harith al-Nadhari promete vingar os irmãos Kouachi e atacar todos que combatem Alá, seu Profeta e os crentes do Alcorão.
Apesar da ameaça, o presidente François Hollande deciu manter a marcha contra o terrorismo deste domingo (11), que deve reunir um milhão de pessoas. Há um sentimento de horror no País que acompanhou a perseguição, cerco e fuzilamente de Chérif e Saïd Kouachi, pistoleiros jihadistas.
Depois da chacina do “Charlie Hebdo”, eles acabaram se entrincheirando numa pequena gráfica numa localidade a 40 quilômetros de Paris. Enquanto isso, um amigo deles, Amedy Coulibaly, invadia um mercado judaico, matava quatro pessoas e fazia uma dezena de reféns.
Um dia antes, para desviar a atenção da polícia, Amedy havia fuzilado uma policial e provocado outras ações para ser perseguido. Mas, na tarde desta sexta-feira (9) em ações simultâneas, as forças antiterror da França invadiram os dois refúgios e mataram os três terroristas. Enquanto eles morriam, a Al Qaeda do Iêmen reivindicava o atentado a “Charlie Hebdo”, alardeando a escolha meticulosa de cada um dos alvos.
A professora de História Árabe da USP. Arlene Klemeche, admite que organizações como a Al Qaeda e Exército Islâmico podem atacar novamente. “Esse tipo de organização funcionam em rede e acabam incitando através de sua propaganda fundamentalista e de ódio outras ações, de outros grupos que algumas vezes nem tiveram contato direto”, disse Klemeche.
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