Al Qaeda reivindica ataque letal contra missão da ONU no Mali
Nouakchott, 2 jul (EFE).- A Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), braço da Al Qaeda no norte da África, reivindicou nesta quinta-feira a autoria do ataque contra um comboio da missão da ONU no Mali (Minusma) que deixou seis mortos e cinco feridos, segundo um balanço provisório estabelecido pela ONU.
A reivindicação foi feita por um porta-voz da AQMI, identificado como Abderrahmane Al Azawadi, à agência de imprensa mauritana “Al Akhbar”, que junto com o portal também mauritano “Saharamedias” constituem os canais aos quais recorrem habitualmente os jihadistas para divulgar seus comunicados.
“Tendemos uma emboscada às forças internacionais no Mali” entre Goundam e Timbuktu (noroeste do Mali), disse Al Azawadi à agência, antes de assegurar que mataram sete soldados e destruíram quatro veículos militares.
Estes números diferem dos facilitados por fontes da Minusma, segundo as quais seis soldados foram os mortos e cinco ficaram feridos, todos eles do contingente de Burkina Fasso, além de dois veículos carbonizados.
A reivindicação confirma as suspeitas de que o ataque era de corte jihadista, em uma região próxima à fronteira mauritana onde resta ainda um número impreciso de combatentes jihadistas que suspeita-se que se movimentem com relativa facilidade entre Mauritânia, Mali e o sul da Argélia.
No fim de semana passado, grupos jihadistas de filiação imprecisa atacaram um quartel militar em Nara, cidade situada também perto da fronteira mauritana, além de Fakola, outro povoado muito afastado de ali, no extremo sul do país, junto a Costa do Marfim. EFE
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