Alagamentos em São Paulo paralisam estações de trem

  • Por Agência Brasil
  • 29/12/2014 18h49

A forte chuva que atingiu a capital paulista na tarde desta segunda-feira (29), principalmente na zona leste de São Paulo, provocou alagamentos, quedas de árvores e interrompeu a circulação de trens da Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre as estações Guaianases e Calmon Viana e também da Linha 12-Safira, entre as estações Itaim Paulista e Calmon Viana.

As chuvas deixaram a capital paulista em estado de atenção entre as 16h e as 17h35. As chuvas, segundo meteorologistas do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) ainda podem voltar com intensidade entre as 19h e 20h.

O temporal que atingiu a capital entre a noite de ontem (28) e a madrugada de hoje provocou a queda de 198 árvores, informou hoje a prefeitura paulistana. As rajadas de vento alcançaram 96,3 quilômetros por hora (km/h), além de trovoadas e descargas elétricas que atingiram quase toda a capital. Por volta das 10h, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 139 semáforos com problemas.

Por causa da queda de árvores, o Parque Ibirapuera foi fechado para visitação, por medida de segurança. A Secretaria do Verde e Meio Ambiente, responsável pelo parque, informou que a administração do local está realizando o trabalho de remoção das árvores e, consequentemente, fazendo o levantamento do número de árvores derrubadas pela chuva. Assim que esse trabalho for finalizado, o parque será reaberto totalmente para os frequentadores, uma vez que o acesso foi liberado apenas pelos portões 2, 3 e 9.

De acordo com a administração municipal, a intensidade do vento é capaz de derrubar também árvores sadias, dependendo do tamanho e espécie. O último fenômeno semelhante na cidade aconteceu em fevereiro de 2013, com o registro de 153 quedas de árvore.

A recomendação da prefeitura é para que a população paulistana procure abrigo durante esse tipo de tempestade e evite circular de veículo ou a pé. As simulações meteorológicas indicam que o fenômeno de ontem ainda pode se repetir hoje.

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