Alckmin afirma que polícia continuará combatendo casos de violência em protestos
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, falou que a polícia continuará a combater os atos de violência praticados durante as manifestações.
A afirmação aconteceu durante a entrega de uma nova UTI na Zona Leste da capital neste sábado (10). “Nossa tarefa é zelar inclusive pela segurança dos manifestantes e a sua liberdade de expressao”, diz. “Depredar banco, seja público ou privado, queimar ônibus que a população precisa pra se locomover. (…) Não é possível ser tolerado isso.”
*** Ouça a declaração completa no áudio.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo divulgou neste sábado (10) que as pessoas presas ontem (9) já foram soltas.
Segundo a Polícia Militar 51 pessoas foram detidas durante a manifestação contra o aumento da tarifa dos transportes, realizada nesta sexta-feira (9) na região central de São Paulo.
O organizador da manifestação, Movimento Passe Livre, divulgou nota afirmando que a PM reprimiu o ato de forma violenta e “que lançou bombas de gás, bombas de estilhaço mutilante e atirou com balas de borracha para impedir que a marcha chegasse à Avenida Paulista”.
Em resposta, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) afirmou que “a PM atuou para garantir a segurança dos manifestantes e da população”. “[A PM] só agiu para conter aquelas pessoas que, lamentavelmente, agrediram policiais a pedradas, além de atacar estabelecimentos comerciais, bancos e veículos do transporte público”, completa a nota. Ainda segundo a SSP-SP, o uso de técnicas de dispersão foi necessário “para conter essas práticas criminosas”.
O aumento da tarifa nos transportes (metrô, trem e ônibus), de R$ 3 para R$ 3,50, entrou em vigor terça-feira (6).
Em junho de 2013, diversas manifestações aconteceram na cidade por causa do anúncio de aumento das passagens de R$ 3 para R$ 3,20. A reação da população teve sucesso e o valor da passagem voltou a R$ 3.
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