Alckmin critica uso da crise hídrica em horário eleitoral e nega saída de presidente da Sabesp
Presente no debate presidencial ancorado pela Rede Record na noite de domingo (19), o governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), não escapou das perguntas sobre a crise hídrica enfrentada pelo estado.
O tucano aproveitou a reunião de jornalistas a sua volta em um dos intervalos para criticar o PT por usar a crise da água no horário eleitoral. “Acho que é um desrespeito com o povo de São Paulo. Não é postura correta”, afirmou.
Alckmin, no entanto, não acredita que a questão possa prejudicar o também tucano Aécio Neves, candidato à presidência, nas urnas. “Mais do que os meus adversários exploraram isso é impossível. Parece que a população está bem consciente”.
O governador também negou que Dilma Pena, presidente da Sabesp, tenha pedido para deixar o cargo em meio a crise. “Não tem nenhuma procedência isso”, afirmou.
Reserva técnica
Questionado sobre a liberação de uma mais uma remessa da reserva técnica, Alckmin afirmou não haver necessidade, mas celebrou a autorização para um possível uso de 106 milhões de metros cúbicos de água no Sistema Cantareira. Segundo o governador, a Sabesp quer agora diminuir a dependência do sistema.
“Antes, nós tirávamos 33 metros cúbicos por segundo do Cantareira, hoje tiramos 19. A tendência é reduzir. Na primeira semana de novembro iniciamos obras no Guarapiranga para retirada de mais um metro cúbico por segundo”, afirmou.
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