Alckmin diz que segunda reserva de água está praticamente concluída

  • Por Jovem Pan
  • 04/10/2014 08h24
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A água de Atibainha, em Nazaré Paulista, uma das cinco represas do Cantareira, deverá acabar nos próximos dias e será compensada pelos demais mananciais.

O sistema está com o nível mais baixo da história, 6,4% e as obras para a extração da segunda parte do volume morto já terminaram.

A retirada deverá começar no dia 21 de novembro, o que vai representar um acréscimo de 10,7% no nível dos reservatórios.

Em entrevista ao repórter Thiago Uberreich, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, explica que uma represa compensa outra:

“São cinco represas interligadas, na realidade a água é tirada do Paiva Castro, a última que é em Mairiporã. Ela é bombeada pro alto da cantareira lá trata e ai distribui. Ainda temos uma segunda reserva técnica cuja as obras estão praticamente concluídas e se tiver necessidade podem ser utilizadas. Isso elevaria em mais de 10% todo o sistema”, informou Alckin.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, destaca que, se chover, será possível evitar a captação da segunda reserva técnica do Cantareira.

A diretora da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, avaliou que São Paulo precisa de uma mudança de comportamento sobre a água:

“A gente acaba enxugando o gelo. O ideal é que a gente consiga integrar todos os mananciais, mas mudar o comportamento. Nós vamos ter que diminuir desperdício, recompor mata auxiliar, fazer preservação em torno de mananciais e investir muito mais em saneamento para despoluir rios”.

Malu Ribeiro lembra que os rios menores poderiam ser usados para o abastecimento.

A Sabesp já pediu solicitação a agências reguladoras para começar a captar a segunda parte do volume morto do Cantareira.

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