Alckmin não comenta possível envolvimento de policiais em chacina
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, considerou gravíssima a chacina ocorrida na noite passada nos municípios de Osasco, Barueri e Itapevi, que resultou em 19 mortes e deixou sete pessoas feridas. “Há necessidade de esclarecer a relação entre elas, as causas disso e a prisão dos criminosos, que é o mais importante”, disse Alckmin, na tarde de hoje (14), na delegacia seccional de Osasco.
Segundo o governador, mais de 50 delegados e investigadores, além de peritos criminais e médicos, com a presença do secretário de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, trabalham para esclarecer as execuções, identificar os criminosos e prendê-los, o mais rápido possível.
Sobre o envolvimento de policiais nos crimes, Alckmin disse que não falaria das investigações para não atrapalhar o trabalho da polícia. “Vamos aguardar. O trabalho é feito com presteza, com rapidez, mas também com absoluta segurança e com perícia”, disse.
Para garantir a segurança nos locais onde ocorreram as mortes, o governador afirmou que “a polícia militar, através da Força Tática, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) e do Comando de Operações Especiais, está concentrada pelos municípios da região para garantir segurança às famílias e aos moradores”.
Os crimes ocorreram nos municípios de Barueri, Osasco e Itapevi em um raio de 7 quilômetros, entre as 21h e as 23h.
Em entrevista nesta sexta-feira, o secretário Alexandre de Moraes não descartou a hipótese de retaliação pela morte de um policial militar e um guarda civil metropolitano. O policial foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) na última sexta-feira (7), em um posto de gasolina em Osasco. Na quarta-feira (12), um guarda civil foi assassinado.
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