Alemanha, Itália e Argentina se pronunciam sobre eleições presidenciais nos EUA

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/11/2016 18h13
EFE Merkel

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse nesta terça-feira (8) que uma vitória da candidata democrata Hillary Clinton à presidência dos Estados Unidos seria um passo maior para a igualdade de gênero entre líderes mundiais.

Merkel afirmou que ela está esperando o resultado das eleições americanas “com suspense”, mas não quis comentar se estava torcendo por Hillary ou pelo republicano Donald Trump.

Já o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirmou que as eleições americanas deixariam um “difícil legado” para o próximo presidente dos EUA porque aprofundou as divisões no país. Para Steinmeier, americanos e alemães estão felizes por essas eleições “estarem chegando ao fim”.

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, aproveitou o momento para cumprimentar o presidente americano Barack Obama, dizendo que ele “escreveu uma página permanente da história” sendo o primeiro negro a presidir os EUA, que inspira as próximas gerações.

Na Polônia, o ministro de Relações Exteriores, Witold Waszczykowski, afirmou que o Leste Europeu assiste às eleições americanas, mas prefere não dizer quem seria um melhor presidente: Hillary ou Trump. No entanto, Waszczykowski disse que o próximo presidente americano seria julgado depois da escolha de “figuras proeminentes para administrar a política externa e o setor militar”.

Por sua vez, a ministra de Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, afirmou que uma vitória do republicano Donald Trump poderia abalar as relações entre os dois países. Malcorra disse que o governo Macri abriu negociações com Washington após anos de relações estremecidas, o que poderia ser arruinado por um eventual governo Trump.

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