Alemão que se uniu às forças curdas contra o EI morre na Síria
Beirute, 13 jul (EFE).- Um alemão que lutava contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) nas fileiras das forças curdas morreu pelos ferimentos sofridos durante a batalha no norte da Síria, informou nesta segunda-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG apontou que o estrangeiro, que não foi identificado, foi ferido há poucos dias durante os combates entre as Unidades de Proteção do Povo, milícias curdo sírias, e os jihadistas na província nordeste síria de Al Hasaka.
Meios de comunicação curdos na internet o identificaram como Dilsoz Buhar, mas por enquanto as Unidades de Proteção do Povo não ofereceram dados sobre ele e nem confirmaram seu falecimento.
O Observatório, que não precisou a data de sua morte, destacou que é o segundo cidadão alemão que perde a vida na Síria lutando contra o EI, após se unir às forças curdas.
A primeira vítima mortal alemã foi uma mulher, Ivana Hoffman, de 19 anos, que morreu em março nos choques entre as Unidades de Proteção do Povo e os extremistas na cidade de Tel Tamr, em Al Hasaka.
Centenas de estrangeiros viajaram ao território sírio para lutar contra o EI junto às Unidades de Proteção o Povo.
Segundo dados divulgados pelo Observatório em 11 de junho, cerca de 400 guerrilheiros de outros países tinham aderido às forças curdo sírias nos meses anteriores.
No começo deste mês, dois espanhóis foram detidos durante o retorno à Espanha, após combater durante seis meses nas milícias curdas contra o EI, embora tenham sido libertados pouco depois não sem antes de terem sido acusados por um crime de integração em organização terrorista. EFE
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