Alexandre de Moraes acusa ouvidor da polícia de fazer “declarações panfletárias” sobre crimes

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2015 16h20
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O governador Geraldo Alckmin durante a apresentação do novo secretário de segurança pública, Alexandre de Moraes. Data: 17/12/2014. Local: São Paulo/SP. Foto: Edson Lopes Jr/A2 FOTOGRAFIA Divulgação/ Governo do Estado Alexandre de Moraes

O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, acusou ouvidor da Polícia de fazer declaração panfletária sobre crimes em Osasco e no Butantã. Para Júlio César Fernando Neves, os 19 mortos na Grande São Paulo e outros 2 jovens há uma semana, na capital, configuram a existência de grupos de extermínio na PM.

O ouvidor citou o aumento da letalidade na Corporação que bateu recorde em 2015, em matéria da Folha de S. Paulo, com 358 vítimas. Ao abordar o fato, o Secretário negou veementemente a formação organizada de PMs com tal objetivo.

“Esse caso não tem nenhuma relação com grupo de extermínio. É uma declaração panfletária, sem nenhuma base. Ele estaria sendo ameaçado. Se ele está sendo ameaçado, já me coloquei à disposição para que coloque quem o está ameaçando. É outra lamentável declaração muito panfletária. Ele foi infeliz nas declarações”, disse.

No caso do Butantã, 11 policiais estão presos mas na chacina de Osasco, até o momento apenas um envolvido encontra-se detido. Sobre a apuração lenta da chacina, o secretário afirmou que as investigações caminham com o cruzamento de informações.

Ele lembrou que pela primeira vez na história de São Paulo, o Ministério Público é comunicado imediatamente quando há vítima fatal em casos envolvendfo policiais.

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