Aliança do opositor Macri afirma que haverá segundo turno na Argentina

  • Por Efe
  • 25/10/2015 20h49
EFE Campanha presidencial na Argentina

O novo presidente da Argentina será definido em um segundo turno, segundo afirmou neste domingo Marcos Peña, chefe da campanha da aliança opositora Mudemos, que é liderada por Mauricio Macri, em sua primeira avaliação após o fechamento das urnas.

“Nos baseamos nas enquetes de boca de urna, nossas enquetes são muito precisas”, disse Peña, que evitou dar detalhes sobre porcentagens de votação pela proibição eleitoral que rege na Argentina até que sejam anunciados os primeiros resultados oficiais.

“estamos confiantes em ganhar Na província de Buenos Aires”, disse hoje Jorge Macri, chefe de campanha do Mudemos na província de Buenos Aires, o maior distrito eleitoral do país.

A equipe de campanha de Macri compareceu perante a imprensa apenas 20 minutos depois do fechamento das urnas.

“Não nos parece prematuro, damos a informação que temos. Assumimos posturas com todas as reservas caso não acertemos os números, mas temos altíssimas probabilidades de ganhar a eleição na província de Buenos Aires”, acrescentou Jorge Macri.

A decisão da equipe de de Macri de anunciar um segundo turno contrasta com a discrição mantida no comitê eleitoral do governista Daniel Scioli, onde o chefe de campanha do Frente para a Vitória, Jorge Telerman, pediu “prudência e paciência” antes de revelar os resultados.

As primeiros pesquisas divulgadas por meios de comunicação locais davam a vitória a Scioli, mas abriam a porta para um segundo turno porque nenhum dos candidatos alcançou 45% dos votos ou 40% e dez pontos de vantagem sobre seu rival para chegar à Casa Rosada no primeiro turno.

Se esta tendência for confirmada, seria a primeira vez que a Argentina vive um segundo turno no pleito presidencial.

Cerca de 32 milhões de argentinos foram chamados às urnas para para escolher presidente e vice-presidente, renovar metade da Câmara dos Deputados e um terço do Senado, além de votar pela primeira vez nos parlamentares do Mercosul e escolher governadores em 11 províncias.

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