América Latina firma acordo de prevenção da violência com apoio da UE
Cartagena (Colômbia), 28 abr (EFE).- Delegados de 15 países da América Latina assinaram nesta terça-feira a “Declaração de Cartagena” para a prevenção da violência, dentro do programa Eurosocial, de cooperação da União Europeia com a América Latina para a promoção da coesão social.
A iniciativa foi assinada no “IV Encontro ministerial de segurança cidadã: Rumo à adoção de um modelo regional de política integral para a prevenção da violência e do crime”, que pretende melhorar a coordenação entre todas as instituições envolvidas na prevenção da violência em nível nacional e local.
Participam do encontro, que termina amanhã, especialistas de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru e Uruguai.
No documento ficou acordada a importância da “instalação de espaços e iniciativas para a troca de experiências regionais, assim como a promoção de um enfoque e esquema regional de prevenção da violência e do crime”.
A declaração assinala que sua adoção “contribui para a consolidação da paz, ao desenvolvimento integral e à justiça social, e promove o respeito à promoção e defesa dos direitos humanos, à solidariedade, à cooperação e ao respeito da soberania nacional”.
Para a embaixadora da União Europeia na Colômbia, María Antonia Van Gool, uma característica muito importante da política externa da UE é zelar pela justiça transparente, pela igualdade de direitos, pelos direitos humanos e pelo desenvolvimento equitativo e sustentável.
“A violência e a criminalidade são um obstáculo para conseguir estes objetivos” destacou.
O chefe da Unidade de Programas para a América Latina e o Caribe da EuropeAid, Jean-Paul Joulia, responsável pelo Eurosocial, reafirmou o compromisso da União Europeia com a América Latina em matéria de segurança da população.
Joulia destacou como exemplo o apoio à esta iniciativa que, “além de uma troca de experiências entre países, desemboca em um acordo concreto para instalar e desenvolver um modelo regional de prevenção da violência e do crime com um enfoque integral”.
O diretor de Segurança do Ministério do pós-conflito da Colômbia, Aníbal Fernández de Soto, destacou no ato que o país tem, pela primeira vez, “uma política pública em segurança e convivência”.EFE
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