Ano de 2013 é o com mais conflitos armados desde a 2ª Guerra Mundial

  • Por Agencia EFE
  • 25/02/2014 12h03
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Berlim, 25 fev (EFE).- O ano de 2013 foi, junto a 2011, foi o que registrou mais conflitos armados desde a Segunda Guerra Mundial, com um total de 20, de acordo com o relatório anual do Instituto de Heidelberg de Pesquisa Internacional de Conflitos (HIIK) publicado nesta terça-feira.

O “Barômetro de Conflitos 2013” mostra que às guerras iniciadas em Afeganistão, Síria, Paquistão e Iraque se somaram, no ano passado, as do Mali e da República Centro-Africana no nível máximo dos cinco possíveis em que o HIIK classifica os conflitos.

“A Síria é com, relativa clareza, o conflito que mais fez vítimas”, destacou na apresentação do estudo o presidente do HIIK, Peter Hachemer.

O documento revela que 11 das 20 guerras estão acontecendo na África Subsaariana. Apenas no Sudão e Sudão do Sul o instituto alemão registrou cinco conflitos que qualificou como guerras.

As demais acontecem principalmente no Oriente Médio (Síria, Egito e Iraque) e Ásia (Afeganistão, Paquistão e Filipinas). Já o México continua sendo o único país do continente americano presente na lista por conta das questões com o narcotráfico.

O relatório ressalta “os confrontos altamente violentos” que acontecem no México por causa das guerras entre cartéis da droga e da luta do governo para eliminá-lo, e assinala que houve “mais de 10 mil assassinatos ao longo do ano”.

“A guerra do governo contra vários cartéis da droga esteve acompanhada pela emergência de centenas de grupos armados nos estados do Pacífico de Michoacán e Guerrero, que combatem tanto o governo quanto os cartéis locais”.

Ao todo, o HIIK registra 414 conflitos, nove mais que no ano anterior. Do total, 45 são “altamente violentos”, 20 que denomina “guerras” em sua categoria mais elevada, e outros 25 que classifica de “guerras limitadas”.

Essa última categoria engloba, além de conflitos como os da República Democrática do Congo, Líbia, Tunísia e Turquia, as do Brasil contra os traficantes, as da Colômbia contra Farc e grupos paramilitares. EFE

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