Anonymous promove “Holocausto eletrônico” contra ação de Israel na Palestina

  • Por Agencia EFE
  • 07/04/2015 09h53

Jerusalém, 7 abr (EFE).- O grupo Anonymous lançou um ataque virtual contra centenas de páginas eletrônicas israelenses, entre elas várias instituições governamentais, ação realizada “para castigar Israel por seus crimes nos territórios palestinos”, segundo uma mensagem divulgada recentemente pelos hackers anunciando a iniciativa.

O ataque, um “holocausto eletrônico”, de acordo com o Anonymous, conseguiu derrubar dezenas de sites. A “Operação Israel”, classificada no Twitter como #opisrael e #OpIsrael2015, teve como alvo diversas páginas oficiais, entre elas a do parlamento e do exército, que já estão funcionando normalmente.

No entanto, páginas com sistemas de proteção mais frágeis, como o Ministério da Educação, de artistas locais, instituições de ensino e laboratórios médicos foram mais seriamente afetadas.

Nos sites atingidos era possível ler a frase “Hacked by Anonghost” (hackeado pelo Anonghost, nome usado pelo grupo).

Há um mês, o Anonymous anunciou sua intenção de lançar o ataque, que deverá continuar durante o dia. O grupo já realizou ações parecidas no passado.

Em um vídeo no YouTube, divulgado há um mês, um porta-voz do Anonymous disse que em 7 de abril haveria um “Holocausto eletrônico”.

“Uma mensagem para a juventude da Palestina: és um símbolo de liberdade, resistência e esperança”, afirmou o porta-voz com a famosa máscara que identifica o grupo.

O Anonymous disse que “apagaria” Israel do mundo virtual, “como fazemos todos os anos”. A justificativa, segundo o grupo, são as violações contra os direitos humanos de Israel na Palestina e a última operação militar em Gaza, no ano passado, que deixou cerca de 2.200 palestinos mortos.

A imprensa local informou que o Centro Nacional de Defesa Cibernética, assim como os serviços de inteligência israelenses, ofereceram assessoria aos cidadãos sobre como se defender dos piratas virtuais. EFE

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