Ao menos oito morrem em colisão de ônibus no Rio de Janeiro

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/02/2015 16h29
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De acordo com a Polícia Militar Jose Lucena/Futura Press/Folhapress Ao menos oito pessoas morreram carbonizadas após um ônibus bater em um poste em São Gonçalo

Ao menos oito pessoas morreram carbonizadas e oito ficaram feridas após um ônibus bater em um poste e pegar fogo na Rua Getúlio Vargas, no bairro Santa Catarina, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 18, informa do 7º Batalhão de Polícia Militar (Alcântara).

Cinco passageiros feridos foram levados para o Hospital Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo e o motorista do ônibus, Waldnei Rangel, o cobrador Ângelo Gomes da Silva e uma jovem de 17 anos foram levados para a Casa de Saúde São José dos Lírios. Ainda não há informações sobre o estado de saúde deles. O ônibus, da linha 532 da Viação Mauá, fazia o trajeto entre as cidades de Niterói e São Gonçalo, ambas pertencentes à região metropolitana do Rio.

O frentista Joel Guimarães que trabalha em um posto de gasolina em frente ao acidente e havia acabado de chegar ao trabalho por volta das 5h30, afirmou que o ônibus trafegava em alta velocidade e, ao desviar de um veículo que vinha na direção contrária logo depois de uma curva, deslizou por causa do acúmulo de lama resultante de um temporal na noite anterior. Ele tentou instruir as vítimas a pular do coletivo, mas disse que o fogo se espalhou muito rápido.

“Foi um estrondo, um clarão e os passageiros começaram a gritar pedindo socorro. Saímos correndo e pegamos os extintores para tentar socorrer as vítimas”, disse Guimarães, que estava acompanhado de outro frentista, Leandro Dias, na hora do acidente.

“Uma das vitimas tentou sair do ônibus com o corpo em chamas e a gente tentou falar para ele pular, mas ficou preso pela mochila” recordou o frentista. “A última cena que ficou marcada na mente foi essa. Pelo menos tentar salvar mais uma vítima.”

No local do acidente, o ajudante de pedreiro Carlos Alexandre Ferreira estava com o tio, o também auxiliar de pedreiro Egivaldo Ferreira, buscando informações sobre a irmã, que estaria no coletivo. Emocionado, ele disse que um celular dela foi encontrado no local. Ele soube do acidente pela imprensa. “Ligamos para o trabalho da minha irmã e disseram que ela não chegou”, contou.

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