Apesar de chuva, nível do Cantareira permanece estável
Os 8,9 mm de chuva que caíram entre esta segunda e terça-feira (19) no Sistema Cantareira não foram suficientes para aumentar o nível da represa que mais sofre com a crise hídrica em São Paulo.
Em maio, o acumulado é de 44,6 mm, 57% da média para o mês.
Se a chuva não aumentar, o Cantareira deve permanecer usando a reserva técnica, também conhecida como volume morto. O índice está em -9,6%, ou seja, 93,8 bilhões de litros abaixo do volume tradicional de captação.
Pelo novo cálculo iniciado, por determinação judicial, no último dia 16 de março, que leva em consideração o uso da primeira cota da reserva técnica (água que fica abaixo das comportas), o estoque hoje equivale a 15,3% da capacidade total do sistema ou 193,6 bilhões de litros de água disponível.
Os cinco demais mananciais administrados pela Sabesp também apresentam captações de chuva regulares. Apesar disso, dois deles tiveram queda nas últimas 24 horas: o Alto Tietê (de 23,3% para 23,2%) e o Guarapiranga (de 82,6% para 82,4%).
No Rio Grande, o nível ficou estável em 96,3% e nos restantes ocorreram elevações: Alto Cotia (de 68,4% para 68,6%) e Rio Claro (de 56,1% para 56,2%).
Confira abaixo, segundo o site Apolo 11 e informações atualizadas da Sabesp, qual reservatório abastece qual região da Grande São Paulo:
- Cantareira: 5,6 milhões de pessoas na capital paulista e cidades da região metropolitana.
- Guarapiranga: 5,8 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da cidade de São Paulo.
- Alto Tietê: 4,5 milhões de habitantes na capital paulista e em cidades da Grande São Paulo.
- Rio Claro: 1,5 milhão de pessoas em Sapopemba e parte dos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Santo André.
- Rio Grande: 1,2 milhão de pessoas em Diadema, São Bernardo e Santo André.
- Alto Cotia: 410 mil pessoas em Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Cotia e Vargem Grande.
Com informações da Agência Brasil
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