Apesar de epidemia de ebola, Brasil não vai restringir viagens ao exterior
Apesar de Organização Mundial da Saúde considerar epidemia de ebola emergência internacional, Brasil não vai restringir viagens ao exterior. O país pretende fazer alertas sobre a doença em aeroportos, enquanto que as nações afetadas terão exame para detectar vírus.
Desde o começo do ano, o ebola já deixou 961 mortos e mais de 1.700 possíveis casos. O Ministro da Saúde, Artur Chioro, volta afastar o perigo ao Brasil, mas ressaltou que o país está em alerta e vai apoiar a OMS.
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Segundo Artur Chioro, o Brasil vai enviar 15 toneladas de medicamentos para a África e doará um milhão de reais à OMS. O secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, considerou que pela forma de transmissão é improvável que o ebola se espalhe.
Barbosa explicou ainda que hospitais como Emílio Ribas, em São Paulo, estão de prontidão para casos suspeitos. O infectologista Jean Gorinchteyn disse que são pequenas as chances de disseminação pelo ar, no caso de um infectado estar em um avião.
A Organização Mundial de Saúde não decretou quarentena nos países afetados: Guiné, Libéria, Serra Leoa e, em menor escala, a Nigéria. O objetivo é não agravar a situação econômica das nações, mas a OMS pediu fortes medidas de controle nos pontos de saída.
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