Após alta, Covas evita comentar eleições de 2020; Doria fala em ‘Plano Bruno’
Prefeito de São Paulo concedeu sua primeira entrevista coletiva após receber alta do Hospital Sírio Libanês, na última quinta-feira (14), onde tratou um câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), concedeu nesta segunda-feira (18) sua primeira entrevista coletiva depois de receber alta do Hospital Sírio Libanês na última quinta-feira (14), onde tratou um câncer na cárdia, região entre o esôfago e o estômago, com metástase no fígado. Ao lado do governador João Doria (PSDB), ele afirmou que seguirá à frente da administração municipal e evitou as perguntas sobre as eleições de 2020.
Sem barba e visivelmente mais magro, o prefeito afirmou que a única restrição médica que tem é evitar agendas externas com grandes aglomerações. “Não se trata de uma discussão subjetiva e sim uma questão objetiva: enquanto eu estiver dentro das minhas faculdades mentais e com disposição física, eu sou obrigado a ser prefeito da cidade de São Paulo. É uma obrigação que eu tenho com a cidade. Se eu tiver qualquer problema em relação a essas questões, eu sou obrigado a me afastar”, disse.
Covas evitou as perguntas da imprensa sobre a eleição municipal do ano que vem. “2020 eu discuto em 2020”, refutou ele. Doria, por sua vez, voltou a afirmar que o prefeito é o candidato do partido. “Não tem plano B, tem plano Bruno. O Bruno terá saúde, condições, histórico, biografia, vontade, desejo e voto para se reeleger”, afirmou Doria.
Questionado sobre abril do ano que vem, quando os candidatos deverão estar devidamente regulamentados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Covas rebateu: “Minha preocupação para abril é a minha festa de 40 anos”, referindo-se ao seu aniversário, em 7 de abril.
O prefeito deve voltar a se internar no Hospital Sírio Libanês na próxima segunda-feira (25) para realizar a terceira sessão de quimioterapia, que deve começar na terça. Segundo Covas, duas semanas após essa sessão, ele realizará uma nova bateria de exames, para saber como o câncer reagiu à quimioterapia. A partir disso, será decidida a segunda etapa do tratamento.
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