Após atentado, polícia tunisiana procura explosivos no Museu do Bardo

  • Por Agencia EFE
  • 18/03/2015 15h31

Túnis, 18 mar (EFE).- As forças de segurança da Tunísia ainda se encontram no interior do Museu do Bardo devido ao “temor” de que os terroristas tenham “deixado explosivos” no local, e não concluíram as investigações sobre o número final de vítimas do atentado cometido nesta quarta-feira por um grupo de homens armados em Túnis.

Fontes de Segurança explicaram à Agência Efe que especialistas vasculham a área do museu e o jardim que une o local ao parlamento, onde nesta manhã pelo menos quatro homens metralharam um ônibus e fizeram vários turistas reféns.

O ataque deixou 19 pessoas mortas, entre elas 17 turistas de seis nacionalidades, um policial e uma funcionária de limpeza. Três dos terroristas também foram mortos.

O ataque de hoje é o pior ocorrido na Tunísia desde 2002, quando 20 turistas alemães morreram em um atentado similar na ilha de Djerba.

Além disso, vários turistas estrangeiros foram tomados como reféns durante seis horas. Alguns destes turistas faziam parte de um grupo que realizava um cruzeiro pelo Mar Mediterrâneo, entre os quais havia quatro brasileiros, segundo explicou à Agência Efe o guia Wasel Busid.

Segundo Busid, quando os turistas saíram do ônibus um jovem de cerca de 22 anos abriu fogo com uma metralhadora e matou sete pessoas. Em seguida, seus comparsas tomaram outros turistas como reféns e se refugiaram no jardim que une o Museu do Bardo ao parlamento.

Após várias horas de tensão, as forças antiterroristas tunisianas iniciaram a operação de resgate que pôs fim ao ataque. EFE

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